O rapper Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, conhecido como Oruam, se entregou à Polícia Civil pouco antes das 18h desta terça-feira (22). Contra ele havia um mandado de prisão preventiva. Ele se apresentou na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio, acompanhado de um advogado e da noiva, Fernanda Valença.
Prisão preventiva
A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, de 25 anos, após ele ser acusado de agredir policiais civis e facilitar a fuga de um suspeito de integrar uma quadrilha de roubo de carros.
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O caso aconteceu na casa do artista, no bairro do Joá, zona oeste da capital fluminense. Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) monitoravam um adolescente apontado como membro da facção criminosa Comando Vermelho, que estava na residência. Ao tentar apreender o jovem, os policiais foram atacados com pedras, paralelepípedos e xingamentos. Segundo a Polícia Civil, Oruam liderou o ataque e incentivou outros presentes a confrontarem os agentes.
O adolescente conseguiu fugir, mas um outro homem foi preso no local. Oruam, que também fugiu, afirmou em vídeos nas redes sociais que iria se entregar e negou ser bandido.
A decisão da Justiça menciona indícios de crimes como associação ao tráfico, lesão corporal, desacato, resistência e ameaça. O secretário de Polícia Civil do RJ, Felipe Curi, afirmou que o cantor tem ligação com o Comando Vermelho e chamou o rapper de “criminoso faccionado”. Oruam é filho de Marcinho VP, um dos líderes da facção, preso desde 1996. (Com informações de O Dia)
