UM DIA CURTO...

Terra gira mais rápido e registra o 2º dia mais curto desde 1974

A Terra vai completar sua rotação mais rapidamente do que o habitual nesta terça-feira (22/7). O planeta concluirá um giro completo 1,34 milissegundo antes das 24 horas

A Terra vai completar sua rotação mais rapidamente do que o habitual nesta terça-feira (22/7). O planeta concluirá um giro completo 1,34 milissegundo antes das 24 horas
A Terra vai completar sua rotação mais rapidamente do que o habitual nesta terça-feira (22/7). O planeta concluirá um giro completo 1,34 milissegundo antes das 24 horas. Foto: Pixabay

A Terra vai completar sua rotação mais rapidamente do que o habitual nesta terça-feira (22/7). O planeta concluirá um giro completo 1,34 milissegundo antes das 24 horas convencionais — o segundo dia mais curto já registrado desde o início das medições atômicas precisas, em 1974.

Embora essa diferença seja imperceptível no cotidiano, o fenômeno tem chamado a atenção da comunidade científica, que acompanha uma tendência incomum de aceleração na rotação terrestre nos últimos anos.

Desde 2020, a Terra vem quebrando seus próprios recordes de velocidade, superando com frequência o padrão dos 86.400 segundos (exatos 24h). O dia mais curto até agora foi em 5 de julho de 2024, quando o planeta “girou” 1,66 milissegundo mais rápido do que o normal.

Outras datas aceleradas incluem:

  • 10 de julho de 2025: 1,36 milissegundo mais rápido
  • 22 de julho de 2025 (hoje): 1,34 milissegundo mais rápido
  • 5 de agosto de 2025 (previsão): 1,25 milissegundo mais rápido

🔬 O que está causando essa aceleração?

A principal hipótese dos cientistas é que o núcleo da Terra está desacelerando, o que pode estar transferindo movimento para as camadas superiores do planeta. Isso provoca uma leve aceleração na crosta, que é onde vivemos, criando esse efeito de rotação mais rápida — quase como se a “casca” estivesse girando um pouco mais rápido do que o centro.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.