SOBRE VIVER SEM MEDO

Quando viver é resistir: Preta Gil e a arte de lutar até o fim

Além do sucesso artístico, Preta deu lições de perseverança e uma vontade de viver extraordinária. Isso nos faz refletir como é bom estar aqui, neste mundo.

Além do sucesso artístico, Preta deu lições de perseverança e uma vontade de viver extraordinária. Isso nos faz refletir como é bom estar aqui, neste mundo.
Além do sucesso artístico, Preta deu lições de perseverança e uma vontade de viver extraordinária. Isso nos faz refletir como é bom estar aqui, neste mundo.

Quando você vê alguém da sua idade partindo tão cedo, logo brota na mente a pergunta: será que a gente já viveu o suficiente para deixar uma marca, memórias, lembranças, um legado — ou algo parecido?

Neste domingo, 20, Dia do Amigo, Preta Gil nos deixou. Como cantora, não acumulou muitos hits, mas sempre demonstrou no vocal e no palco uma energia fora do comum, contagiante. Trazia no DNA ninguém menos que Gilberto Gil — o que dispensa maiores comentários. “Sinais de Fogo” foi seu maior sucesso, sem dúvida o mais empolgante, daqueles que fazem você pensar na letra e cantar, ainda que involuntariamente.

Além do sucesso artístico, Preta deu lições de perseverança e uma vontade de viver extraordinária. Isso nos faz refletir como é bom estar aqui, neste mundo. Aos 50 anos, partiu cedo, mas deixou várias lições. Uma delas foi justamente essa: a necessidade de lutar até o fim por um milagre, e viver intensamente cada minuto — errando, acertando, batendo na trave, mas tentando.

Viver é isso.

Siga em paz e descanse, Preta.
O tempo é rei!

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.