António Oliveira terá uma semana para preparar o Remo para a partida contra o Avaí-SC, quando já terá à disposição alguns dos novos reforços e a volta de Pavani, que cumpriu suspensão automática. Ontem, ele ouviu parte da torcida em coro protestando contra algumas mudanças feitas, as quais justificou falando sobre a condição física de alguns jogadores que chegaram há pouco e estão ainda sem o mesmo ritmo de jogo.
“As coisas aqui são feitas com critérios. O Cantillo jogou pela última vez em maio e já estava acertado que ele iria até onde pudesse. Não há nenhum mistério sobre isso”, explicou o treinador, citando a substituição do volante colombiano e que já demonstrava sinais de desgaste. “A torcida tem sempre razão e tem direito de protestar, desde que dentro da civilidade. A competição vai terminar daqui a 20 jogos e até lá vamos lutar pelo acesso”, completou Oliveira.
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Além disso, ao falar da busca por uma homogeneidade física do elenco, o comandante azulino garantiu que confia no grupo de jogadores que está no Baenão e que conta com ele para buscar um fim de campeonato com o objetivo conquistado. “Conto com todos os jogadores do elenco. Temos que formar aqui uma família, e o que se faz dentro de uma família? Um apoia o outro. Compreendo a ansiedade do torcedor, mas é preciso compreender a situação de cada jogador. Reforços vão chegar e todos precisam de tempo para se adaptar. Essas situações têm que ser postas de forma clara”.
António Oliveira vê empate justo
Sobre o empate desta quinta-feira, a análise de Oliveira é que o resultado acabou sendo justo para o que fizeram as duas equipes. “Foi um jogo que começamos muito bem, mas depois do gol perdemos agressividade. Levamos o empate em um lance de sorte do adversário. Na segunda etapa tive que fazer algumas mudanças forçadas por dificuldades físicas. No fim, o empate foi justo diante de uma equipe muito boa e que vai lutar pelo acesso até o fim”.
