SAÚDE

Quando a tristeza vira depressão? Saiba reconhecer os sintomas e procurar ajuda

Perder alguém que gostamos, seja um parente ou amigo, ou até mesmo perder o emprego, são situações que podem deixar qualquer pessoa bastante triste.

Perder alguém que gostamos, seja um parente ou amigo, ou até mesmo perder o emprego, são situações que podem deixar qualquer pessoa bastante triste.
Perder alguém que gostamos, seja um parente ou amigo, ou até mesmo perder o emprego, são situações que podem deixar qualquer pessoa bastante triste.

Perder alguém que gostamos, seja um parente ou amigo, ou até mesmo perder o emprego, são situações que podem deixar qualquer pessoa bastante triste. Mas você sabe como distinguir se essa tristeza é apenas momentânea ou se pode ser uma depressão?

A neuropsicóloga, Joelma Martins, explica que a tristeza é uma emoção comum que todo mundo sente de vez em quando, geralmente por causa de alguma situação ou experiência. “É uma emoção natural e passageira, que pode ser desencadeada por eventos específicos da vida. Geralmente não interfere significativamente no funcionamento diário da pessoa. Não é considerada um transtorno mental”, explica.

Já a depressão ela diz que é um transtorno mental mais sério, que provoca sentimentos de tristeza que duram semanas ou até anos se não tratada, além de perda de interesse pelas coisas que antes eram prazerosas e outros sintomas que podem atrapalhar bastante o dia a dia.  “É um transtorno mental caracterizado por tristeza profunda, perda de interesse em atividades prazerosas, alterações no sono e apetite, fadiga e outros sintomas. Pode ser de intensidade leve, moderada ou grave e afetar significativamente a vida social, profissional e pessoal da pessoa. Requer tratamento com profissionais de saúde mental”, esclarece.

Ela comenta que também existe a depressão sazonal, chamada de Transtorno Afetivo Sazonal. Essa condição costuma acontecer em algumas épocas do ano, geralmente no outono e no inverno, e está ligada à menor quantidade de luz solar nesses períodos. “Os sintomas podem incluir tristeza, falta de energia, sono excessivo, ganho de peso e dificuldade de concentração. Pode melhorar na primavera e verão. O tratamento pode incluir fototerapia (terapia com luz), psicoterapia e medicamentos”, conta.

Martins explica que, na maioria das vezes, a tristeza surge de experiências difíceis, como perder alguém querido, passar por um divórcio, ficar desempregado, enfrentar uma doença grave ou ter uma amizade rompida.

Por outro lado, ela comenta que a depressão não precisa estar relacionada a algum acontecimento dramático ou doloroso. A condição resulta de uma combinação de fatores, como a genética, alterações no cérebro, características da personalidade — como baixa autoestima ou pessimismo — e o ambiente em que a pessoa vive, incluindo situações de violência, negligência ou pobreza.

Joelma diz que sentir tristeza por ser algo da natureza humana não precisa, necessariamente, de tratamento. No entanto, se esse sentimento aparecer com frequência, procurar ajuda de um psicólogo pode ajudar a fortalecer o emocional, diminuir a intensidade da tristeza e ajudar a recuperar o bem-estar.

Na depressão, que é uma doença psicossomática, é importante buscar acompanhamento de um psiquiatra e de um psicólogo. “O psicólogo ajuda a lidar com as emoções, oferecendo apoio e ajudando a diminuir os impactos que os sintomas podem causar. Essas ações colaboram para melhorar a saúde mental e o bem-estar geral”, conta.

“Por outro lado, o psiquiatra vai verificar se é necessário usar medicamentos para ajudar a estabilizar o seu corpo e reduzir os sintomas físicos de forma mais. É importante que você saiba que a depressão tem tratamento e, na maioria dos casos, pode ser curada“, afirma o profissional.

Trayce Melo

Repórter

Jornalista com experiência em redação, planejamento de estratégias e produção de conteúdo digital. Escreveu uma série de materiais independentes para o Portal Leia Já. Também atuou como social media na Secretaria de Estado de Turismo do Pará e como assessora de comunicação na Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista, no Marajó. Além disso, atuou como analista de marketing na Enter Agência Digital. Recebeu o prêmio Internacional Premium Cop 30 Amazônia, concedido pelo ICDAM. Atualmente, é repórter do Jornal Diário do Pará.

Jornalista com experiência em redação, planejamento de estratégias e produção de conteúdo digital. Escreveu uma série de materiais independentes para o Portal Leia Já. Também atuou como social media na Secretaria de Estado de Turismo do Pará e como assessora de comunicação na Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista, no Marajó. Além disso, atuou como analista de marketing na Enter Agência Digital. Recebeu o prêmio Internacional Premium Cop 30 Amazônia, concedido pelo ICDAM. Atualmente, é repórter do Jornal Diário do Pará.