DA ÁGUA PARA O VINHO

Defesa do Papão entra nos eixos após adoção de sistema com três zagueiros

Com um sistema tático com três zagueiros, Papão parou de tomar muitos gols e os resultados começaram a aparecer na Era Claudinei Oliveira.

Defesa do Papão entra nos eixos após adoção de sistema com três zagueiros Defesa do Papão entra nos eixos após adoção de sistema com três zagueiros Defesa do Papão entra nos eixos após adoção de sistema com três zagueiros Defesa do Papão entra nos eixos após adoção de sistema com três zagueiros
Nem o melhor ataque da Série B conseguiu furar o bloqueio bicolor - Foto: Matheus Vieira/PSC
Nem o melhor ataque da Série B conseguiu furar o bloqueio bicolor - Foto: Matheus Vieira/PSC

A reação empreendida pelo Paysandu na Série B do Brasileiro, em seus últimos quatro jogos, tem surpreendido muita gente. Afinal, foram três vitórias e um empate, ou seja, dez pontos conquistados em 12 disputados. Neste contexto, a defesa da equipe, composta por três zagueiros, com jogadores diferentes, tem dado resposta positiva. Nas quatro partidas, a defensiva bicolor levou apenas um gol, que foi contra a Ferroviária-SP, quando o Papão virou o placar para 2 a 1. Em sua última apresentação, diante do Avaí-SC, na Ressacada, em Florianópolis, a “cozinha” bicolor teve pela frente o melhor ataque da Segundona e mesmo assim saiu ilesa de campo.

Desde a chegada do técnico Claudinei Oliveira, o Papão vem adotando o sistema de três zagueiros. Inicialmente em razão da falta de um lateral-direito à disposição do treinador, com Edilson e Bryan, na época, em tratamento médico. Anteriormente, até o desembarque de Oliveira em Belém, sob o comando do ex-treinador bicolor Luizinho Lopes, o Papão havia sofrido 14 gols em onze partidas. Basicamente, a defesa do time teve como trinca de zaga Thalisson, Luan Freitas e Novillo. Apenas na vitória, de virada sobre a Ferroviária, o setor sofreu alteração no decorrer do jogo, com as entradas de Bryan Borges e Thiago Heleno nos lugares de Thallison e Novillo, respectivamente.

Mudança obrigatória

Para o jogo do próximo sábado, contra o Atlético-GO, valendo pela 16ª rodada da Segundona, Oliveira, forçadamente, terá de fazer alteração na zaga. Luan Freitas, que esteve em campo nos 90 minutos das quatro partidas de invencibilidade, tomou o 3º cartão amarelo e não pode jogar. Assim, as especulações dão como certo o aproveitamento de Thiago Heleno no time. Mas a situação deve ser definida pelo treinador somente no decorrer da semana cheia de treinamentos para a partida.

Papão alcança solidez defensiva

A Fiel festejou o desempenho da defensiva bicolor, assim como os próprios jogadores da equipe, conforme salienta o volante Leandro Vilela. “Ele (Claudinei Oliveira) até comentou na coletiva que foi estancada a ‘sangria’ de gols tomados”, lembrou o meio-campista.

“Isso é muito importante. Você ter muitos gols tomados em determinado número de jogos significa que o seu desempenho e os resultados estão na contramão daquilo que se deseja. Era exatamente aquilo que estava acontecendo. Muitos gols tomados e consequentemente a gente não estava conseguindo vencer. Paramos de tomar gols e, agora, estamos falando de três vitórias e um empate. É algo necessário”, comentou Vilela.

Além disso, o volante fez ressalva a outro setor da equipe, o ataque. “Agora o que temos de melhorar é o aspecto ofensivo, fazendo mais gols”, concluiu o volante.