A reação empreendida pelo Paysandu na Série B do Brasileiro, em seus últimos quatro jogos, tem surpreendido muita gente. Afinal, foram três vitórias e um empate, ou seja, dez pontos conquistados em 12 disputados. Neste contexto, a defesa da equipe, composta por três zagueiros, com jogadores diferentes, tem dado resposta positiva. Nas quatro partidas, a defensiva bicolor levou apenas um gol, que foi contra a Ferroviária-SP, quando o Papão virou o placar para 2 a 1. Em sua última apresentação, diante do Avaí-SC, na Ressacada, em Florianópolis, a “cozinha” bicolor teve pela frente o melhor ataque da Segundona e mesmo assim saiu ilesa de campo.
Desde a chegada do técnico Claudinei Oliveira, o Papão vem adotando o sistema de três zagueiros. Inicialmente em razão da falta de um lateral-direito à disposição do treinador, com Edilson e Bryan, na época, em tratamento médico. Anteriormente, até o desembarque de Oliveira em Belém, sob o comando do ex-treinador bicolor Luizinho Lopes, o Papão havia sofrido 14 gols em onze partidas. Basicamente, a defesa do time teve como trinca de zaga Thalisson, Luan Freitas e Novillo. Apenas na vitória, de virada sobre a Ferroviária, o setor sofreu alteração no decorrer do jogo, com as entradas de Bryan Borges e Thiago Heleno nos lugares de Thallison e Novillo, respectivamente.
Mudança obrigatória
Para o jogo do próximo sábado, contra o Atlético-GO, valendo pela 16ª rodada da Segundona, Oliveira, forçadamente, terá de fazer alteração na zaga. Luan Freitas, que esteve em campo nos 90 minutos das quatro partidas de invencibilidade, tomou o 3º cartão amarelo e não pode jogar. Assim, as especulações dão como certo o aproveitamento de Thiago Heleno no time. Mas a situação deve ser definida pelo treinador somente no decorrer da semana cheia de treinamentos para a partida.
Papão alcança solidez defensiva
A Fiel festejou o desempenho da defensiva bicolor, assim como os próprios jogadores da equipe, conforme salienta o volante Leandro Vilela. “Ele (Claudinei Oliveira) até comentou na coletiva que foi estancada a ‘sangria’ de gols tomados”, lembrou o meio-campista.
“Isso é muito importante. Você ter muitos gols tomados em determinado número de jogos significa que o seu desempenho e os resultados estão na contramão daquilo que se deseja. Era exatamente aquilo que estava acontecendo. Muitos gols tomados e consequentemente a gente não estava conseguindo vencer. Paramos de tomar gols e, agora, estamos falando de três vitórias e um empate. É algo necessário”, comentou Vilela.
Além disso, o volante fez ressalva a outro setor da equipe, o ataque. “Agora o que temos de melhorar é o aspecto ofensivo, fazendo mais gols”, concluiu o volante.