RETRATO DA INEFICIÊNCIA

Vizeu chega a 15 jogos sem marcar e vira alvo da torcida do Remo

Vizeu vive jejum de gols e vira alvo da torcida do Remo após novo tropeço

Vizeu chega a 15 jogos sem marcar e vira alvo da torcida do Remo Vizeu chega a 15 jogos sem marcar e vira alvo da torcida do Remo Vizeu chega a 15 jogos sem marcar e vira alvo da torcida do Remo Vizeu chega a 15 jogos sem marcar e vira alvo da torcida do Remo
Vizeu vive jejum de gols e vira alvo da torcida do Remo após novo tropeço
Vizeu vive jejum de gols e vira alvo da torcida do Remo após novo tropeço. Foto: Samara Miranda/remo

O resultado nada animador do Clube do Remo na última rodada, em seus domínios, para boa parte da torcida azulina, teve um centralizador para a culpa de um novo vacilo: o centroavante Felipe Vizeu. O jogador entrou no segundo tempo da partida e pouco participou do jogo, mesmo com o time demonstrando mais ímpeto ofensivo e criando chances reais. Vizeu não fez valer o peso da camisa 9 e, mais uma vez, passou em branco. A sequência sem gols já alcança 15 partidas, número que explica, em parte, a crescente impaciência das arquibancadas e o tom das críticas nas redes sociais. 

Contratado com status de reforço para o setor ofensivo, o atacante vive um momento de baixa. Em 25 jogos com a camisa do Leão Azul, foram apenas três gols marcados, sendo o último deles ainda na primeira rodada da Série B, em abril, ou seja, há mais de três meses. A escassez de gols e o rendimento aquém do esperado se tornam ainda mais visíveis quando comparados a companheiros de posição, como Marrony, que mesmo atuando apenas o primeiro tempo da última partida, entregou movimentação, presença ofensiva e esforço tático superiores ao do camisa 9.

Com a reabertura da janela de transferências se aproximando, parte da torcida já manifesta o desejo de ver o clube se reforçar justamente no ataque. Vizeu, nesse contexto, começa a ver sua sua participação ameaçada e o espaço diminuir, como a titularidade, onde perdeu a vaga cativa na onzena ainda no primeiro semestre.

A Postura do Técnico António Oliveira

Ainda assim, o técnicoAntónio Oliveira opta por adotar uma postura de confiança e acolhimento em relação ao atleta. “Não gosto de individualizar, é uma questão minha, portanto são todos importantes. Temos que observar o jogador, seu rendimento, mas olhar também para o homem, a pessoa. Faz parte da tarefa do treinador: não abandonar, nunca desistir. Evidente que eles precisam dar respostas, mas é uma regra de ouro que tenho comigo: nunca desistir das pessoas”, afirmou o treinador, ao ser questionado sobre o desempenho do centroavante.