Remo joga por um sonho Remo joga por um sonho Remo joga por um sonho Remo joga por um sonho
O Campeonato Brasileiro da Série B é encarado pelo Remo como a oportunidade de obter a ascensão que o clube persegue no cenário nacional
O Campeonato Brasileiro da Série B é encarado pelo Remo como a oportunidade de obter a ascensão que o clube persegue no cenário nacional. Foto: Samara Miranda/Remo

O Campeonato Brasileiro da Série B é encarado pelo Remo como a oportunidade de obter a ascensão que o clube persegue no cenário nacional. Os investimentos feitos em contratações e mudanças na gestão refletem esse planejamento. A ousadia no posicionamento de mercado buscando reforços de nível de Série A é outro sinal dessa postura.

Até o momento, a campanha é das melhores. O time já frequentou o G4 e se mantém às proximidades da zona de acesso, ocupando a 5ª posição com 23 pontos. O confronto deste sábado (16h) contra o Cuiabá é mais um capítulo dessa ampla mobilização pelo sonho do acesso.

Como mandante, o Remo perdeu apenas uma vez, para o rival PSC na 13ª rodada, mas o desempenho supera outras participações em Brasileiros. No terceiro compromisso desde que assumiu o cargo, o técnico Antônio Oliveira tenta obter a segunda vitória consecutiva, tendo como principal arma um jogador que mudou a cara da partida contra o Athletic.

Jaderson, que voltou a jogar no 2º tempo em São João Del Rey, é o dínamo do time. Desde a lesão que sofreu no Re-Pa, o Remo sofreu com a falta de articulação inteligente. Além de armar jogadas, ele participa também da execução, aparecendo na área para finalizar.

É um jogador taticamente precioso e tecnicamente sem substituto no elenco azulino. O retorno dele representa um sopro de qualidade no meio-campo, com consequências positivas para os jogadores de lado – Janderson e Pedro Rocha – e para as ações pelo centro do ataque.

A única dúvida paira sobre a linha à frente dos zagueiros. Luan Martins, titular desde o Re-Pa, não mostra a força de combate exigida de um primeiro volante e a zaga fica exposta, como no gol do Athletic.

Oliveira teve uma semana para testar alternativas, caso Caio Vinícius não possa atuar plenamente. Em situação normal, o titular absoluto da cabeça-de-área é Caio Vinícius, que pode até reaparecer na equipe.

Para seguir no pelotão de cima, perto ou dentro do G4, o Remo precisa vencer. Terá para isso o apoio maciço do Fenômeno Azul, a torcida que lidera o ranking de público da Série B.   

Fluminense dribla zebra saudita e avança

O roteiro reservado ao Fluminense no Mundial de Clubes era o de mero coadjuvante, sem lugar entre os gigantes europeus da competição. Com uma campanha empolgante, cujo ponto alto foi a vitória sobre a Inter de Milão nas oitavas, o Tricolor carioca fulminou todas as previsões.

Na sexta-feira, a vítima foi o Al Hilal, zebra saudita que assombrou a Copa ao derrotar o Manchester City de Pep Guardiola. Sem a badalação dos demais times, o Flu chega à semifinal pelos pés de um herói piauiense.

Hércules, que havia fechado o caixão da Inter, fez o mesmo com o Al Hilal. Determinado e raçudo, ele saiu do banco para resolver a parada em momento delicado do confronto. Um predestinado.   

Grandes conquistas precisam de heróis, de preferência sem os véus da fama ou as ilusões do marketing. Hércules simboliza o próprio Fluminense, que precisou avançar por seus próprios méritos, sem jamais merecer a babação de ovo que a mídia brasileira deu a outros clubes.

A tarde de sexta-feira unificou a torcida brasileira, de maneira quase unânime, em torno do Flu. Algo raro no país que adora secar. Será assim na contra o Chelsea, que passou pelo Palmeiras sem exibir futebol confiável. Renato (ou Renight) tem boas chances de se consagrar ainda mais.    

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro apresenta o programa, às 23h, na RBATV, com participações de Giuseppe Tommaso e deste escriba de Baião. Em destaque, a 15ª rodada da Série B. A edição é de Lourdes Cezar e Lino Machado.

Papão tenta ampliar a sequência vitoriosa

O Avaí é o adversário do Papão neste sábado (19h30), em Florianópolis, oferecendo as dificuldades normais de quem enfrenta times catarinenses dentro de seus domínios. Claudinei Oliveira, comandante bicolor, conhece bem o ambiente, pois dirigiu o Avaí em duas oportunidades.

Talvez seja esta a chave para derrotar o dono da casa e ampliar a sequência de vitórias iniciada contra o Botafogo-SP. Com 13 pontos, posicionado na incômoda 19ª colocação, o Papão tem pressa para sair da zona maldita.

Para isso, não pode se contentar em vencer apenas na Curuzu. É preciso que o time mostre solidez também como visitante. Sem a presença de Rossi e Garcez, Claudinei vai manter o meio-campo que funcionou contra a Ferroviária e o ataque que tem Diogo Oliveira como referência.

Possibilidades de vitória existem, mas um empate não seria totalmente ruim. Acumular pontos é parte do esforço de avançar na competição.