
Quando a Copa do Mundo de Clubes começou era unânime a opinião de que os times brasileiros precisavam se classificar na primeira fase para dar por cumprida seu papel na competição. Todos conseguiram passar com méritos para as oitavas, mas Fluminense e Palmeiras foram além e avançaram até as quartas de final, ambos com desempenho acima do esperado para a competição.
O Flu era o menos cotado, sendo por isso mesmo colocado sempre como quarta força entre os brasileiros. Renato Gaúcho e seus comandados conseguiram subverter a lógica e a desconfiança para chegar fortes ao confronto com o surpreendente Al-Hilal, nesta sexta-feira (16h).
A classificação tricolor foi a mais empolgante dos times nacionais, credenciando o time para a sequência da competição. Superou a Internazionale, vice-campeã da Europa, jogando bem e buscando o ataque. Cabe dizer que as pitonisas da mídia ficam devendo um mea-culpa ao Flu e a Renato, subestimados o tempo todo nas análises.
Renato, por sinal, carrega há tempos a imagem depreciativa de técnico-boleiro, rótulo que estigmatizou a carreira de outros treinadores – Joel Santana, Andrade e Jair Pereira são bons exemplos desse grupo de profissionais. Apesar da facilidade de convívio com os jogadores, Renato é visto como um técnico das antigas, sem preparo ou conhecimento tático.
Já o Palmeiras de Abel Ferreira chegou à Copa bem avaliado, cotado pelos afobados de sempre como finalista do torneio, assim como o Flamengo. Até aqui a equipe paulista cumpre uma trajetória satisfatória, embora menos espetacular que a do Flu.
Com um dos elencos mais caros do continente, o Palmeiras vai encarar o Chelsea (às 22h), que na primeira fase foi derrotado pelo Flamengo. A diferença é que os ingleses evoluíram e chegaram bem cotados às quartas de final.
Avalio que, apesar da empolgação do Al-Hilal, o Fluminense tem mais possibilidades que o Palmeiras de chegar às semifinais.
Baixas no elenco voltam a incomodar o Papão
Nos tempos de Luizinho Lopes, o PSC chegou a ficar com 12 jogadores entregues ao departamento médico, obrigando o treinador a levar apenas cinco opções para o banco de suplentes. Claudinei Oliveira sente na pele o peso dessa situação, tendo oito atletas vetados para o jogo de amanhã contra o Avaí, em Florianópolis. Sorte dele é que o elenco ficou mais encorpado com a recente contratação de 10 reforços.
De qualquer maneira, entre os ausentes estarão atletas considerados titulares – Rossi, Benítez, Quintana, Matheus Vargas e Edilson – que fazem falta em jogo tão importante para o Papão, com destaque para Rossi, referência técnica e principal liderança do elenco.
Claudinei deve manter o mesmo time que derrotou a Ferroviária. É interessante que o novo Papão terá pelo menos seis dos jogadores recém-contratados: Thalison, Ronaldo Henrique, Anderson Leite, Diogo Oliveira, Vinni Faria e Denner. Não poderá contar com Maurício Garcez, talvez o principal reforço da última janela, que por acordo contratual não pode enfrentar o Avaí, seu ex-clube.
Com 13 pontos conquistados (9 deles sob o comando de Claudinei), o PSC busca diante do Avaí vencer a primeira partida fora de casa e ampliar a invencibilidade na competição. A meta neste momento é pontuar para escapar da zona de rebaixamento.
Botafogo e Saldanha unidos pela eternidade
Quis o destino que Botafogo e João Saldanha estivessem conectados até no calendário. Nascido em 1º de julho de 1894, ainda com a denominação de Club de Regatas Botafogo, o Glorioso de conquistas imortais e craques em profusão, teve em Saldanha um de seus mais apaixonados torcedores. Além de sócio, João Sem Medo honrou as cores alvinegras como técnico.
Saldanha nasceu em 3 de julho de 1917, morrendo em 12 de julho de 1990. Jornalista brilhante, ele dirigiu o Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas montando a base do time que viria a ser tricampeão na Copa do México, em 1970, já sob o comando de Zagallo, ex-jogador e técnico botafoguense.
Salinas sedia 4ª fase dos Jogos Abertos do Pará
A quarta fase da XIV edição dos Jogos Abertos do Pará (Joapa), regional Rio Caeté, foi aberta ontem à noite, no ginásio Zeca Faustino, em Salinópolis, nordeste paraense. A competição prossegue até domingo (6), reunindo 502 atletas de seis municípios – Bragança, Ourém, Primavera, Santarém Novo, São João de Pirabas e Salinópolis.
Torneios de basquetebol, futsal, futebol de areia, vôlei e tênis de mesa agitam a cidade neste começo de férias. O Joapa é hoje a maior competição de esporte amador do Estado, envolvendo os 144 municípios em 10 etapas regionais, visando fortalecer o esporte como fator de inclusão social.
O evento premia com o Troféu Eficiência o município que alcançar o melhor desempenho nas etapas regionais e estadual.