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Golpe da mão fantasma: entenda o novo truque para invadir celulares

Um dos mais perigosos atualmente é o Golpe do Acesso Remoto, conhecido como "Golpe da Mão Fantasma".

Um dos mais perigosos atualmente é o Golpe do Acesso Remoto, conhecido como "Golpe da Mão Fantasma".
Um dos mais perigosos atualmente é o Golpe do Acesso Remoto, conhecido como "Golpe da Mão Fantasma".

Com a sociedade cada vez mais digital, criminosos modernizaram golpes antigos. Um dos mais perigosos atualmente é o Golpe do Acesso Remoto, conhecido como “Golpe da Mão Fantasma”. A tática usa engenharia social para enganar vítimas e tomar o controle total de seus celulares.

Como o golpe funciona

O criminoso se passa por um suposto funcionário do banco e afirma que a conta da vítima foi invadida ou sofreu movimentações suspeitas. Ele então orienta a instalação de um aplicativo de acesso remoto para “corrigir o problema”.

O detalhe é que o app é legítimo e amplamente usado por empresas — o que dá mais credibilidade à farsa. Após a instalação e a autorização de acesso, o golpista passa a controlar o celular da vítima à distância, podendo realizar transações, acessar senhas, e até sequestrar dados.

Por que o golpe é perigoso?

Muitas pessoas armazenam senhas bancárias em notas, e-mails, ou mensagens de WhatsApp. Outras reutilizam a mesma senha em diversos serviços, o que facilita ainda mais a ação dos golpistas.

Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os aplicativos bancários são altamente seguros e não sofrem invasões. O problema acontece quando o usuário fornece o acesso ao criminoso.

“O banco nunca liga pedindo para instalar aplicativos ou pedir senhas. Se receber esse tipo de ligação, desligue imediatamente e ligue para o número oficial do banco”, alerta Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.


🔐 Como se proteger do golpe da mão fantasma:

  • Nunca instale aplicativos por orientação recebida em ligações.
  • Não compartilhe senhas ou dados bancários por telefone, e-mail ou mensagem.
  • Evite anotar senhas em locais acessíveis no celular.
  • Desconfie de mensagens alarmantes que pedem ações urgentes.
  • Use autenticação biométrica e senha forte e única para cada serviço.

💻 Tecnologia e combate ao crime

Os bancos brasileiros investem cerca de R$ 5 bilhões por ano em segurança da informação. Eles utilizam tecnologias avançadas como criptografia, biometria, big data, inteligência artificial e outras ferramentas para proteger os clientes.

A Febraban mantém campanhas educativas constantes e opera desde 2015, em parceria com a Polícia Federal, na Operação Tentáculos, que já resultou em mais de 60 ações contra o crime digital.

Para se informar mais, acesse o site da Febraban: antifraudes.febraban.org.br