O corpo da brasileira Juliana Marins, de 33 anos, foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (2), após a realização de uma nova autópsia. A jovem morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.
A segunda necropsia foi solicitada pela família de Juliana, que questiona as circunstâncias da morte ocorrida no exterior. A brasileira foi resgatada por alpinistas voluntários após mais de três dias de buscas e teve o corpo repatriado para o Brasil na terça-feira (1º).
O que disse a primeira autópsia
A primeira autópsia foi realizada na Indonésia, no hospital Sanglah, em Bali, após a remoção do corpo do Parque Nacional do Monte Rinjani. O procedimento foi conduzido na quinta-feira (26) e os resultados apresentados no dia seguinte, durante coletiva à imprensa.
De acordo com o médico-legista Ida Bagus Putu Alit, Juliana sofreu múltiplas fraturas e lesões internas causadas por um impacto violento. Segundo o especialista, ela teria resistido por menos de 20 minutos após a queda. A hipótese de morte por hipotermia foi descartada.
Investigação da Morte de Juliana Marins
A investigação sobre o caso segue em andamento, tanto pelas autoridades brasileiras quanto pelas indonésias. A nova autópsia busca fornecer mais detalhes que possam esclarecer se houve falha na condução da trilha, onde Juliana estava acompanhada por um guia local.
Juliana fazia um mochilão pela Ásia quando sofreu o acidente. Nas redes sociais, a comoção pelo caso gerou ampla repercussão, especialmente pela atuação dos voluntários que participaram do resgate e pelas dúvidas levantadas em relação ao suporte prestado no local.