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Inscrições para o Concurso Nacional Unificado 2025 começam nesta quarta (2)

As inscrições para a Segunda Edição do CNU (Concurso Nacional Unificado) começam nesta quarta-feira (2) e vão até o dia 20 de julho, anunciou a ministra Esther Dweck

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As inscrições para a Segunda Edição do CNU (Concurso Nacional Unificado) começam nesta quarta-feira (2) e vão até o dia 20 de julho, anunciou a ministra Esther Dweck
As inscrições para a Segunda Edição do CNU (Concurso Nacional Unificado) começam nesta quarta-feira (2) e vão até o dia 20 de julho, anunciou a ministra Esther Dweck

As inscrições para a Segunda Edição do CNU (Concurso Nacional Unificado) começam nesta quarta-feira (2) e vão até o dia 20 de julho, anunciou a ministra Esther Dweck, do MGI (Ministério da Gestão e da Inovação), durante entrevista coletiva para anunciar as novidades nesta segunda-feira.

A taxa para participar da seleção, que terá 3.652 vagas em 36 órgãos públicos, com salários iniciais de até R$ 16 mil, será de R$ 70, o mesmo para cargos de nível superior e nível médio.

Outra novidade é uma ação afirmativa para que mulheres sejam pelo menos metade das classificadas para a segunda fase do certame em vagas de ampla concorrência. Na primeira edição, elas foram 56% dos inscritos, mas apenas 37% dos aprovados.

VEJA O CALENDÁRIO DO CNU DE 2025

  • Inscrições: de 2 a 20/7/25 (pagamento até 21/7)
  • Solicitação da isenção da taxa de inscrição: 2 a 8/7/25
  • Prova objetiva: 5/10/25, das 13h às 18h
  • Convocação para prova discursiva: 12/11/25
  • Convocação – confirmação de cotas e PcD: 12/11/25
  • Envio de títulos: 13 a 19/11/25
  • Procedimentos de confirmação de cotas: 8/12 a 17/12/2025
  • Prova discursiva para habilitados na 1ª fase: 7/12/25
  • Previsão de divulgação da primeira lista de classificação: 30/01/2026

A nota final do candidato será calculada a partir da soma do resultado na prova objetiva com a discursiva e, se for o caso, da prova de títulos. Nos cargos de nível superior, a prova objetiva terá 90 questões, sendo 30 de conhecimentos gerais e 60 de específicos. Na segunda fase, serão duas questões discursivas.

Para os cargos de nível intermediário, serão 20 perguntas gerais e 48 de conhecimentos específicos. No caso das provas dissertativas, para os cargos de nível superior, serão aplicadas duas questões discursivas (na última edição do concurso, havia apenas uma). O tempo previsto para essa etapa é das 13h às 16h. Já para os cargos de nível intermediário, será aplicada uma redação argumentativa, das 13h às 15h.

A prova objetiva será em 5 de outubro e a segunda, discursiva será aplicada no dia 7 de dezembro apenas para os aprovados na primeira.
Esta edição terá um edital unificado, dividido em nove blocos temáticos. No ano passado, foram oito editais diferentes -sete para os postos de nível superior e um para os de ensino médio. No início de junho, a FGV (Fundação Getulio Vargas) foi escolhida como banca organizadora.

Reforma Administrativa e Concursos Públicos

Segundo Dweck a retomada dos concursos públicos é parte da estratégia de reforma administrativa em curso desde janeiro de 2023.

Entre os órgãos autorizados estão o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o HFA (Hospital das Forças Armadas) e os Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. A maior parte das oportunidades será em Brasília (DF), mas também há vagas em cidades como Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Belém (PA).

O certame vai ter mudanças na política de cotas, com aumento na reserva de vagas de 20% para 30% e a inclusão de indígenas e quilombolas na ação afirmativa. No ano passado, cotas para indígenas só existiam para cargos na Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas). Além disso, 5% das vagas serão destinadas a pessoas com deficiência.

Hoje, o MGI divulgou quais cargos terão cotas nessa edição do CNU, para ampliar a ação afirmativa mesmo em casos sem reserva automática de vagas. Ao todo, serão 169 cargos com cotas dos 3.652 previstos.

Para evitar os erros de aplicação registrados na última edição, todas as provas contarão com código de barras para identificação individual dos candidatos em cada página. Ainda assim, os participantes deverão escrever, de próprio punho, uma frase para o exame grafológico.

Histórico e Detalhes do CNU

O primeiro CNU, ocorrido em agosto de 2024, foi o maior concurso público da história. Foram 2,1 milhões de inscritos, dos quais 970 mil fizeram a prova. Eles disputaram 6.640 vagas para 21 órgãos federais, com salários iniciais de até R$ 22,9 mil.

No ano passado, o certame, que estava marcado para maio de 2024, foi adiado devido às enchentes no Rio Grande do Sul. Para este ano, haverá aplicação extraordinária da prova caso alguma catástrofe climática afete pelo menos 0,5% dos candidatos, algo que não existia na primeira edição do CNU.
O concurso também teve falhas como a de candidatos do Recife (PE) que receberam na parte da manhã os cadernos de prova que seriam aplicados à tarde.

Além disso, houve um erro na seleção para vagas de ATPS (analista técnico de políticas sociais). Na primeira versão do edital, o cargo não exigia prova de títulos -algo que contraria a lei da carreira. O erro foi corrigido, mas repercutiu entre os candidatos.

Até agora, cinco das nove carreiras aprovadas no primeiro certame já concluíram o curso de formação necessário para começar a trabalhar, incluindo analistas de comércio exterior e especialistas da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Na semana passada, o MGI deu início à semana de boas vindas para 370 servidores que passaram no CNU e vão assumir cargos da pasta. A convocação dos aprovados varia de acordo com o órgão.

Detalhes da Segunda Edição do CNU

VEJA A DIVISÃO DE BLOCOS DA SEGUNDA EDIÇÃO DO CNU
Nº do Bloco – Nome do Bloco Temático – Número de Vagas – Exemplos de áreas envolvidas
1 – Seguridade Social: Saúde, Assistência Social e Previdência – 789 – Saúde pública, assistência social, laboratórios
2 – Cultura e Educação – 130 – Ensino, patrimônio, políticas culturais
3 – Ciências, Dados e Tecnologia – 212 – Ciência de dados, inovação, estatísticas
4 – Engenharias e Arquitetura – 306 – Infraestrutura, mobilidade, obras públicas
5 – Administração – 1.171 – Gestão, orçamento, recursos humanos
6 – Desenvolvimento Socioeconômico – 286 – Indústria, comércio, desenvolvimento regional
7 – Justiça e Defesa – 250 – Segurança pública, justiça, direitos humanos
8 – Intermediário – Saúde – 168 – Apoio administrativo em saúde
9 – Intermediário – Regulação – 340 – Apoio técnico em áreas regulatórias

LUANY GALDEANO E JÚLIA GALVÃO