A coluna encerra o mês de junho com as dicas do internacionalista e estudante de jornalismo Rodrigo Lopes, que passou uma semana em Buenos Aires, na Argentina, esse mês de junho. Explorando a cidade de forma econômica sem abrir mão de conforto e experiências marcantes, ele destaca que, desde o planejamento, a proposta foi viver a cidade intensamente, mas sem extrapolar o orçamento.
Durante toda a viagem, Rodrigo não utilizou táxi nem Uber. Munido com sua Tarjeta SUBE, guardada de viagens anteriores, percorreu Buenos Aires com ônibus e metrô incluindo o eficiente e gratuito ônibus elétrico MUBE, que usava principalmente para retornar ao local de hospedagem no final do dia.
Um dos grandes destaques foi a Linha 8 do ônibus urbano, que conecta o Aeroporto Internacional de Ezeiza ao centro da cidade por até 1 mil pesos argentinos (cerca de R$ 4) uma economia significativa em comparação ao Uber, que pode ultrapassar R$ 150 para o mesmo trajeto. No retorno, como o voo partia à noite, optou pelo transfer da Tienda León, que não saiu por mais de R$ 50. Mas deixou a dica: se o voo não fosse noturno, voltaria tranquilamente ao aeroporto com a própria Linha 8.
Atrações Gratuitas e Imperdíveis
Entre os passeios, aproveitou atrações majoritariamente gratuitas, como San Telmo, com seu mercado e ruas cheias de história, a famosa Casa Rosada, o icônico Obelisco na Avenida 9 de Julio, símbolos imperdíveis da capital; Puerto Madero, cujo ambiente lembra a Estação das Docas, em Belém, com seu cenário de revitalização urbana à beira do rio. Visitou o Museo Histórico Nacional e o Museo Nacional de Bellas Artes, este último vizinho ao imponente prédio da Facultad de Derecho da UBA e da famosa Floralis Genérica, escultura metálica em forma de flor que se abre e fecha, atração gratuita e simbólica de Buenos Aires.
Também utilizando a tarjeta SUBE, Rodrigo conta que esteve pela primeira vez em La Plata, capital da província. Passeio imperdível pra quem deseja um destino bonito e econômico próximo de Buenos Aires.
Gastronomia Acessível em Buenos Aires
A capital portenha ainda oferece uma variedade gastronômica que cabe em todos os bolsos. Embora muitas opções possam pesar no orçamento, há alternativas econômicas como o choripán, tradicional sanduíche argentino que pode ser encontrado por cerca de 5000 pesos (aproximadamente R$ 20).
E para reduzir ainda mais os gastos, a hospedagem escolhida dessa vez foi um hostel, o qual dispõe de cozinha compartilhada e que possibilitou preparar algumas refeições no próprio local, muitas vezes junto com os novos amigos feitos durante a viagem, experiência social única que nenhum hotel proporciona. O famoso Café Tortoni, ainda que um pouco mais caro que os convencionais, dessa vez fez parte do roteiro. Um chocolate com alfajor não saiu por mais de 10 mil pesos (R$45).
Dicas de Voo e Considerações Finais
Sobre os voos, Rodrigo compartilha que adquiriu a passagem com apenas um mês de antecedência, com ida de Belém (conexão no Rio-Galeão) e retorno a partir de Ezeiza, com conexão curta e prática em Brasília, por menos de R$ 2 mil. Um valor bastante competitivo considerando o curto prazo para a compra.
Para o internacionalista, a viagem confirmou que Buenos Aires ainda é um destino acessível, cheio de cultura, gastronomia e história, e que, com planejamento e disposição, é possível vivenciar intensamente tudo o que a capital argentina tem a oferecer, sem precisar gastar muito. (Com colaboração de Rodrigo Lopes)
Nos siga no Instagram