Com foco na capacitação de mulheres empreendedoras, especialmente negras e indígenas, o programa “Impulsiona Cielo – Amazônia” oferecerá cursos gratuitos de inglês, empreendedorismo, finanças e habilidades digitais. A iniciativa é uma parceria entre a Cielo e a Education First (EF), com o apoio do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet).
A proposta visa preparar as participantes para atender os mais de 50 mil turistas esperados para a COP30, evento climático que será sediado em Belém. As inscrições estão abertas pelo site do Capacita COP30:
🔗 https://www.capacitacop30.pa.gov.br
Quem pode participar?
O programa é direcionado a mulheres cis e trans, negras e indígenas que atendam aos seguintes requisitos:
- Renda mensal entre 1 e 2 salários mínimos
- Cadastro ativo no CadÚnico
- Atuação como empreendedora, microempreendedora ou trabalhadora dos setores de turismo e comércio
- Residência na Região Metropolitana de Belém ou em zonas turísticas do Estado do Pará
Objetivo e estrutura do programa
O “Impulsiona Cielo – Amazônia” pretende capacitar até 3 mil mulheres empreendedoras formais e informais, fortalecendo negócios liderados por elas nos setores de turismo, hotelaria e serviços.
A capacitação é dividida em duas frentes:
Notícias Relacionadas
- A EF oferece curso de língua inglesa, com trilhas que vão do básico ao avançado
- A Cielo oferece formação em educação financeira, habilidades digitais, empreendedorismo, além de temas como sustentabilidade, diversidade e inclusão nas relações comerciais
O curso tem duração de 12 meses e será dividido em dois grupos de aprendizagem ao longo das etapas.
Oportunidades adicionais
Após seis meses, 475 mulheres serão selecionadas para uma fase mais imersiva, com:
- Aulas ilimitadas de inglês ao vivo
- Workshops temáticos
- Mentorias voluntárias
- Treinamentos especializados em negócios, vendas, diversidade, mudanças climáticas e mais
Importância social da iniciativa
Dados do IBGE apontam que as mulheres representam 50,1% da população paraense e 40,2% da força de trabalho, mas ainda recebem 5,7% menos que os homens, em média.
“O programa é uma ferramenta poderosa para gerar mobilidade social e autonomia financeira”, afirma Tarsiane Diniz, diretora da EF. Já o secretário da Sectet, Victor Dias, reforça que a capacitação é parte do compromisso com um desenvolvimento justo e inclusivo no Estado do Pará.
