A turista brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foi localizada na manhã desta segunda-feira (23) por equipes de resgate indonésias após cair em um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão ativo na ilha de Indonésia. Ela estava desaparecida desde sexta-feira (20), quando sofreu um acidente durante a subida.
Segundo comunicado oficial do Parque Nacional do Monte Rinjani, Juliana foi avistada por um drone, por volta das 6h30 (horário local) — 17h30 de domingo (22) no horário de Brasília. A jovem estava presa em uma encosta rochosa, a cerca de 500 metros de profundidade, e aparentava estar imóvel.
“A vítima foi monitorada com sucesso por um drone, permanecendo presa em um penhasco rochoso a uma profundidade de aproximadamente 500 metros e visualmente imóvel”, informou o perfil oficial do parque.
Condições extremas dificultam resgate
A operação de resgate enfrenta dificuldades severas, como neblina espessa, terreno extremamente acidentado e instabilidade climática, o que obrigou a equipe a recuar temporariamente por segurança.
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“Por motivos de segurança, a equipe de resgate foi recolhida para uma posição segura”, informou o parque.
Uma reunião emergencial foi realizada às 14h30 no horário local (1h30 da manhã no Brasil) com o governador de Nusa Tenggara Ocidental, que autorizou o uso de helicóptero para acelerar a operação.
Juliana está há mais de 60 horas desamparada
De acordo com a família da jovem, ela caiu cerca de 300 metros após escorregar durante a trilha e, desde então, estaria ainda escorregando montanha abaixo. Juliana está sozinha e desamparada há mais de 60 horas.
Itamaraty acompanha o caso
O Ministério das Relações Exteriores informou que acompanha o caso por meio da Embaixada do Brasil em Jacarta. O órgão relatou que está em contato com autoridades locais e que vem prestando assistência direta à família. O terceiro dia de buscas foi iniciado neste domingo (22), com reforço nas equipes após solicitações do governo brasileiro.
Diretor de Redação
Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.
