PROMESSA

Após revés no Re-Pa, António dispara: “Isto não acaba aqui. Vamos celebrar no fim”

Após revés no Re-Pa, António dispara: “Isto não acaba aqui. Vamos celebrar no fim” Após revés no Re-Pa, António dispara: “Isto não acaba aqui. Vamos celebrar no fim” Após revés no Re-Pa, António dispara: “Isto não acaba aqui. Vamos celebrar no fim” Após revés no Re-Pa, António dispara: “Isto não acaba aqui. Vamos celebrar no fim”
António Oliveira critica erros técnicos e promete resposta: “Isto não acaba aqui”
António Oliveira critica erros técnicos e promete resposta: “Isto não acaba aqui”. Foto: Samara Miranda/ascom Remo

A estreia de António Oliveira no comando do Remo foi marcada por um dos maiores desafios possíveis: o clássico Re-Pa. O treinador português, recém-chegado ao Baenão, viu sua equipe ser derrotada por 1 a 0 pelo arquirrival Paysandu, na tarde deste sábado (21), em partida válida pela Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar do revés, o comandante demonstrou confiança no futuro da equipe e ressaltou que o trabalho está apenas começando.

“Sabemos a responsabilidade de um clássico, mas isto não acaba aqui, e as contas acabam por se fazer no final. Tenho a certeza absoluta, e digo aqui, no dia 21, que na última rodada vamos ser felizes, e vamos estar aqui a celebrar qualquer coisa”, afirmou o treinador logo após o jogo.

O gol que definiu a partida surgiu em cobrança de escanteio, uma das armas principais do Paysandu segundo Oliveira, que reconheceu a estratégia do rival: “O adversário tinha claramente uma estratégia desenhada, jogar no nosso erro em transição e apostar nas bolas paradas, devido à estatura enorme da sua equipe. Foram felizes nesse momento”.

Mesmo com maior posse de bola ao longo do jogo, o Remo teve dificuldade para transformar domínio em chances reais. “A posse de bola, muitas vezes, pode não representar rigorosamente nada. Erramos muito tecnicamente, especialmente nos últimos 30 metros. Passes, cruzamentos e definições que, tecnicamente, minha equipe é muito superior ao adversário, mas devia ter definido muito melhor”, analisou.

Análise Tática e Desempenho Defensivo

Oliveira também chamou a atenção para um padrão preocupante na defesa azulina: o alto número de finalizações cedidas ao longo das partidas. “Isso é algo que já vem desde sempre. Basta ver as estatísticas dos jogos do Remo. Hoje o adversário teve mais de uma situação clara de gol, principalmente em bolas paradas e transições. Os ataques ganham jogos, mas as defesas ganham campeonatos. E isso tem que estar no nosso cardápio todos os dias.”

Além das questões técnicas e táticas, o técnico cobrou uma postura mais competitiva do grupo. “Faltou agressividade. Não estou falando de comprometimento — os jogadores correram, trabalharam —, mas precisamos ser mais malandros em todos os momentos do jogo. Essa malandragem, essa maturidade, faz falta num jogo como esse.”

Confiança no Projeto e Expectativas Futuras

A derrota no clássico não apaga a confiança de António Oliveira no projeto. Ele vê o confronto como um ponto de partida para a evolução da equipe. “Estamos começando. Tenho certeza de que vamos construir algo forte. A torcida pode ter certeza de que estamos comprometidos em fazer o Remo crescer.”

Agora, o Leão concentra-se em buscar recuperação na próxima rodada da Série B, com a expectativa de apresentar um time mais ajustado e eficaz — tanto ofensivamente quanto defensivamente.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.