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Umbanda e Candomblé registram avanço no Pará entre 2010 e 2022

Em 2010, 0,08% da população (4.623 pessoas) se identificava com essas religiões. Já em 2022, o número saltou para 0,32% (21.970 pessoas)

Umbanda e Candomblé registram avanço no Pará entre 2010 e 2022 Umbanda e Candomblé registram avanço no Pará entre 2010 e 2022 Umbanda e Candomblé registram avanço no Pará entre 2010 e 2022 Umbanda e Candomblé registram avanço no Pará entre 2010 e 2022
Em 2010, 0,08% da população (4.623 pessoas) se identificava com essas religiões. Já em 2022, o número saltou para 0,32% (21.970 pessoas)
Em 2010, 0,08% da população (4.623 pessoas) se identificava com essas religiões. Já em 2022, o número saltou para 0,32% (21.970 pessoas) Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (6) os resultados preliminares da amostra do Censo Demográfico 2022 sobre religiões no Brasil. A pesquisa considerou dados de pessoas com 10 anos ou mais de idade, abrangendo todo o território nacional.

As informações foram organizadas em grandes grupos religiosos, detalhadas por sexo, cor ou raça, faixa etária e nível de escolaridade. Os dados estarão disponíveis para o Brasil, regiões, estados, municípios e outros recortes geográficos.

Crescimento das Religiões de Matriz Africana na Região Norte

Um dos destaques foi o crescimento das religiões de matriz africana, como Umbanda e Candomblé, especialmente na Região Norte, entre 2010 e 2022. O percentual de pessoas que se declararam adeptas dessas religiões na região subiu de 0,06% (7.914 pessoas) para 0,30% (43.997 pessoas) nesse período.

Avanço no Estado do Pará

No estado do Pará, esse avanço também foi significativo. Em 2010, 0,08% da população (4.623 pessoas) se identificava com essas religiões. Já em 2022, o número saltou para 0,32% (21.970 pessoas). Entre os municípios paraenses, os maiores percentuais foram registrados em Santa Izabel do Pará (0,98%), Belém (0,81%) e Marituba (0,80%).

O levantamento também revelou diversidade no perfil educacional dos adeptos de Umbanda e Candomblé no estado:

  • 26% não tinham instrução ou tinham o ensino fundamental incompleto;
  • 14% possuíam o ensino médio incompleto;
  • 35% tinham o ensino médio completo ou o ensino superior incompleto;
  • 25% completaram o ensino superior.

Perfil Racial dos Praticantes

Quanto à cor ou raça, a maioria se autodeclarou parda (54,5%), seguida por pretos (21,6%) e brancos (23%). Assim, 76,1% dos praticantes no Pará se identificam como pretos ou pardos, refletindo a herança e ancestralidade das religiões afro-brasileiras.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.