APONTA ESTUDO

Brasil precisa de política urgente e robusta para educação técnica e profissionalizante

Levantamento nacional reforça a necessidade de políticas públicas voltadas à formação técnica; instituições privadas especializadas estão prontas para colaborar com o poder público.

Brasil precisa de política urgente e robusta para educação técnica e profissionalizante Brasil precisa de política urgente e robusta para educação técnica e profissionalizante Brasil precisa de política urgente e robusta para educação técnica e profissionalizante Brasil precisa de política urgente e robusta para educação técnica e profissionalizante
Levantamento nacional reforça a necessidade de políticas públicas voltadas à formação técnica; instituições privadas especializadas estão prontas para colaborar com o poder público.
Levantamento nacional reforça a necessidade de políticas públicas voltadas à formação técnica; instituições privadas especializadas estão prontas para colaborar com o poder público. Foto: Divulgação

Uma pesquisa inédita, encomendada pela BrasilTEC – Associação Fórum Nacional das Mantenedoras de Instituições de Educação Profissional e Tecnológica e realizada pela AtlasIntel, revelou que 83,8% da população brasileira acredita que o governo federal deve oferecer cursos técnicos e profissionalizantes a todos os estudantes da rede pública. O estudo, realizado entre os dias 10 e 15 de abril de 2025, com 1.620 entrevistados em todas as regiões do país, traz dados relevantes e confirma uma percepção amplamente compartilhada: a formação técnica é vista como o caminho mais direto para o trabalho, a renda e o empreendedorismo

“A pesquisa reforça o que já percebemos nas salas de aula e nas empresas: o ensino técnico e o livre são importantes, desejados e têm impacto direto na vida das pessoas e na economia. O setor privado pode e deve ser parte da solução. Estamos prontos para contribuir”, afirma Cleonice Rehem, presidente da BrasilTEC.

Segundo o estudo, a população entende que o ensino técnico traz benefícios concretos: maior empregabilidade, autonomia financeira, estímulo ao empreendedorismo e inclusão social. Na região Norte, 40,9% dos entrevistados disseram já terem feito algum curso técnico. Outros 31,8% responderam que nunca tiveram acesso ao ensino técnico, mas que gostariam de fazer.  

Sobre o objetivo principal de realizar um curso técnico, 63,3% dos entrevistados na região disseram que fariam para tentar um emprego. Empreender ou abrir seu próprio negócio através do conhecimento técnico, foi a resposta de 30,5% dos entrevistados.

Por outro lado, entre aqueles que não buscaram a formação técnica, os principais obstáculos apontados foram falta de tempo, falta de recursos financeiros e dificuldade de acesso à informação. A pesquisa também revelou que a área de tecnologia da informação lidera entre os cursos de maior interesse, seguida pelas áreas de saúde, negócios, indústria e estética.   A urgência também é reforçada por dados do setor produtivo. Uma pesquisa da ManpowerGroup revelou que 81% das empresas no Brasil enfrentam dificuldades para preencher vagas de nível técnico por falta de profissionais qualificados. A formação técnica surge, portanto, como resposta direta ao apagão de mão de obra que ameaça a competitividade nacional.

Oportunidades e o Ensino Técnico

O gestor do Grau Técnico, Rodrigo Lyra, lembra que o ensino técnico é uma porta aberta pra quem quer entrar no mercado de forma rápida. Ele destaca ainda as oportunidades que a COP30 movimenta para aqueles que estão capacitados.  “Quando a gente fala em ensino técnico, muita gente ainda não tem noção do poder que essa formação tem, especialmente agora, com a COP vindo aí. A cidade inteira já tá se preparando, e isso significa uma demanda enorme por profissionais qualificados em várias áreas”, pontua.

Ainda segundo Rodrigo, quem tem formação técnica sai na frente para colocar seu nome no legado do evento. “Os projetos precisam de gente capacitada, pronta pra entrar no canteiro, no laboratório, no sistema, no campo. E vale lembrar que o que está sendo feito agora, não é só pra um evento, é um legado. São estruturas, melhorias e serviços que vão continuar aqui, servindo a população e gerando empregos, mesmo depois que a COP passar”, disse.

Grau Técnico: Uma visão geral

Sobre o Grau Técnico  Considerada uma das maiores redes de ensino técnico do Brasil, o Grau Técnico e o Grau Profissionalizante têm foco na empregabilidade desde o primeiro dia de aula, com cursos nas áreas de saúde, gestão, manutenção, tecnologia da informação, estética, gastronomia, entre outras.   Com ampla capilaridade nacional, estrutura moderna e programas alinhados às demandas do mercado, o Grau Educacional tem se mostrado pronto para colaborar na qualificação de milhões de brasileiros. Ao todo, o grupo já soma 138 unidades no país, com mais de 180 mil alunos ativos e mais de 870 mil matrículas realizadas.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.