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Vocalista do A-ha enfrenta Parkinson: entenda o que é a doença

Morten Harket, de 64 anos, anunciou nesta quarta-feira (4), por meio das redes sociais oficiais do grupo, que foi diagnosticado com a doença de Parkinson

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Parkinson muda a rotina de Morten Harket, ícone do a-ha
Parkinson muda a rotina de Morten Harket, ícone do A-ha. Foto: Divulgação

O cantor Morten Harket, de 64 anos, vocalista da icônica banda norueguesa A-ha, anunciou nesta quarta-feira (4), por meio das redes sociais oficiais do grupo, que foi diagnosticado com a doença de Parkinson. A notícia, até então mantida em sigilo, pegou fãs e admiradores de surpresa.

“Você o conhece como o icônico vocalista do a-ha, mas, nos últimos anos, Morten também tem sido um homem lutando contra seu próprio corpo”, diz o comunicado. “Este não é o tipo de notícia que alguém gostaria de dar ao mundo, mas aqui está: Morten tem a doença de Parkinson.”

Segundo o comunicado, o artista vem realizando tratamentos de alta complexidade para lidar com os efeitos da doença. Em 2024, ele foi submetido a uma cirurgia de estimulação cerebral profunda, realizada nos Estados Unidos, que trouxe alívio para diversos sintomas físicos.


Entenda a doença de Parkinson

A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que afeta o sistema nervoso central, principalmente o controle dos movimentos corporais. Ela está ligada à diminuição da dopamina, um neurotransmissor essencial para funções motoras como andar, falar e escrever. É a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, afetando aproximadamente 11 milhões de pessoas.

Principais sintomas motores:

  • Bradicinesia: lentidão nos movimentos
  • Tremores: geralmente nas mãos, principalmente em repouso
  • Rigidez muscular: dificulta movimentos simples
  • Instabilidade postural: maior risco de quedas

Sintomas não motores:

  • Distúrbios do sono
  • Depressão e ansiedade
  • Constipação
  • Urgência urinária
  • Suor e salivação excessivos
  • Dores corporais

Causas e fatores de risco

Ainda não se conhece a causa exata do Parkinson, mas diversos fatores estão associados ao desenvolvimento da doença:

  • Genética: mutações em certos genes podem estar envolvidas
  • Envelhecimento: a maioria dos casos ocorre após os 55 anos
  • Exposição ambiental: pesticidas, solventes, água contaminada ou traumatismos cranianos repetidos
  • Fatores emocionais: embora menos compreendidos, traumas psicológicos podem influenciar

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico é clínico e deve ser feito por um neurologista especializado em distúrbios do movimento. Exames físicos, histórico do paciente e exames de imagem, como ressonâncias e estudos genéticos, podem ser usados para confirmar o quadro.


Tratamento e qualidade de vida

O Parkinson não tem cura, mas existem diversas formas de controlar seus sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente:

  • Medicamentos prescritos
  • Fisioterapia e fonoaudiologia
  • Aconselhamento psicológico
  • Exercícios físicos regulares
  • Estimulação cerebral profunda (DBS)
  • Ultrassom focal de alta intensidade (HIFU)

Prevenção: é possível evitar o Parkinson?

Embora não haja uma forma definitiva de prevenir a doença, algumas práticas podem ajudar a reduzir o risco:

  • Atividade física regular
  • Alimentação balanceada com antioxidantes
  • Estimulação mental e social constante

A interação social, o aprendizado contínuo e a movimentação do corpo são chaves importantes para proteger o cérebro e retardar possíveis processos degenerativos.

Com informações do Hospital Albert Einstein

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.