Até o dia 15 de junho, o presidente da COP30, o diplomata André Corrêa do Lago, apresentará a agenda de ações da conferência marcada para novembro em Belém, no Pará. Essa será a quarta Carta Aberta dirigida à comunidade internacional sobre o evento. Segundo Lago, a agenda de ação tem ganhado cada vez mais importância nos últimos encontros, sendo fonte de muitas das melhores soluções para combater as mudanças climáticas.
“O que acontece é que, enquanto as negociações oficiais são feitas entre os países, existem outras sessões em que diversos atores – como setores econômicos, cidades, governos locais, setor privado e sociedade civil – podem apresentar suas iniciativas e compromissos”, explicou Lago, após participar do Fórum Econômico Mundial, que está acontecendo no Rio de Janeiro.
Ele também comentou que, nos últimos anos, as Conferências das Partes (COPs) acabaram se distanciando da realidade das pessoas, que veem os países assinando documentos cujos impactos concretos nem sempre ficam claros para a população.
Ações e Compromissos da COP30
“Na agenda de ação, por exemplo, grandes empresas produtoras de alimentos, petróleo e outros setores se unem mundialmente para assumir compromissos além dos firmados pelos países, como alcançar carbono zero até 2040 ou 2050”, acrescentou.
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De acordo com Lago, graças às COPs, muitos países desenvolveram e adotaram soluções e tecnologias para enfrentar as mudanças climáticas, com efeitos positivos na vida das pessoas.
Participação Global e Expectativas
A elaboração da agenda de ação da COP30 é feita pela presidência brasileira em consulta com todos os ministérios e com a participação global, já que é uma agenda para o mundo inteiro.
“Estamos ouvindo muito os outros países para entender suas expectativas, porque a agenda de ação serve para mostrar como implementar os compromissos assumidos. Há uma frustração global com relação à implementação, por isso a COP30 será a COP das soluções”, afirmou.
Com informações do Estadão
