ANÁLISE

Derrota para o CRB escancara problema ofensivo do Remo na Série B

Apesar da derrota por 2 a 0 para o CRB, o Remo não fez uma partida decepcionante. Mostrou algumas virtudes e expôs também fragilidades.

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Felipe Vizeu. Foto: Samara Miranda/ascom Remo
Felipe Vizeu até agora não justificou o alto investimento. Foto: Samara Miranda/ascom Remo

Apesar da derrota por 2 a 0 para o CRB, o Remo não fez uma partida decepcionante. Mostrou algumas virtudes e expôs também fragilidades. Não seria surpresa se o Leão tivesse reagido e buscado o empate — mas isso não aconteceu.

O principal problema segue evidente: a falta de um atacante com capacidade de empurrar a bola para o gol. O time continua dependendo do faro de Pedro Rocha, mas é injusto esperar que ele esteja inspirado em todas as partidas. Neste domingo, isso ficou claro. O atacante desperdiçou um pênalti quando o time perdia por 1 a 0, mas ainda tem crédito com a torcida.

Felipe Vizeu voltou a ser o grande destaque negativo da equipe. Aos 28 anos, ainda sobrevive do “cartaz” que construiu no Flamengo, mas não tem correspondido em campo. Neste jogo, teve uma chance clara e falhou no momento decisivo. Trata-se de um investimento alto que não deu retorno até agora. É hora de repensar essa aposta e ir ao mercado em busca de um jogador mais efetivo — alguém que faça gols com regularidade.

Outro ponto importante: o meia Régis precisa ser titular neste time. Mesmo com limitações físicas, ele mostra qualidade e visão de jogo que o time carece no meio-campo. É hora de priorizar a técnica e buscar soluções ofensivas mais consistentes.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.