Um assento em pé para aviões criado pela empresa italiana Aviointeriors voltou a viralizar nas redes sociais, gerando intensos debates sobre o futuro das viagens aéreas. O polêmico conceito, chamado Skyrider 2.0, é um protótipo de assento vertical que lembra um banco de bicicleta ou uma estrutura de parque de diversões. A proposta pretende otimizar o espaço nas cabines de aviões e aumentar a capacidade de passageiros em até 20%.
Skyrider 2.0
Apresentado inicialmente em 2012 e reformulado nos últimos anos, o Skyrider 2.0 permite que o passageiro se incline em um ângulo, sem a necessidade de se sentar completamente. O design futurista, segundo a fabricante, é um “exercício provocativo de inovação”, projetado para explorar os limites do design de interiores para aeronaves.
De acordo com a Aviointeriors, o objetivo do projeto é oferecer uma solução de baixo custo e alta eficiência, que possibilite passagens mais baratas — com preços sugeridos entre 1 e 5 euros. Além disso, o assento tem estrutura reforçada, com postes que conectam as fileiras do chão ao teto, e passou a contar com mais acolchoamento para melhorar o conforto.
As imagens do assento viralizaram, despertando críticas. Internautas chamaram o conceito de “desumano” e o compararam a “assentos de navio negreiro”. A Aviointeriors respondeu através do Instagram, esclarecendo que o Skyrider 2.0 é apenas um protótipo conceitual, sem previsão de produção em massa ou adoção por companhias aéreas.
“O Skyrider é frequentemente confundido com um assento pronto para uso comercial. Na verdade, trata-se de uma proposta provocativa que busca maximizar espaço e ergonomia, e não deve ser levada ao pé da letra”, afirmou a empresa.