A paraense Elizandra da Costa, mãe das gêmeas Eliza Vitória e Yasmin Vitória, celebrou pelas redes sociais uma notícia que encheu seu coração de esperança: a previsão de alta da UTI neonatal das filhas, que deve ocorrer em cerca de um mês. As meninas, que nasceram unidas pelo tórax e abdômen, passaram por uma delicada cirurgia de separação no início de maio, no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia (GO).
As irmãs nasceram em Manaus (AM), e devido à complexidade do caso, foram transferidas em uma UTI aérea para a capital goiana no dia 24 de abril, com apoio do governo do Amazonas. A separação das gêmeas foi realizada no dia 13 de maio em uma cirurgia de urgência que durou cinco horas, conduzida pelo cirurgião pediátrico Dr. Zacharias Calil, referência nacional nesse tipo de procedimento.
Cirurgia de Separação
Segundo o hospital, a cirurgia envolveu a separação do fígado compartilhado e a reconstrução das estruturas abdominais de cada bebê. O procedimento foi antecipado devido ao agravamento do quadro respiratório de Eliza, que necessitava de ventilação mecânica, enquanto Yasmin já respirava sem ajuda de aparelhos.
Atualmente, as gêmeas permanecem internadas na UTI neonatal, mas mostram sinais de progresso. Em nota divulgada nesta segunda-feira (27), o Hecad informou que as bebês estão em processo de redução de medicamentos, sedação e suporte respiratório. Ambas ainda se alimentam por sonda, mas a expectativa da equipe médica é positiva.
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Em vídeo publicado nas redes sociais, a mãe, emocionada, compartilhou a alegria com a evolução das filhas:
“Estou muito feliz e melhor agora com a notícia que tivemos de que muito em breve vamos para a enfermaria, daqui a um mês, um mês e meio. Logo, estaremos retornando para Manaus e, muito em breve, para Monte Alegre, nossa cidade natal. É só um motivo de alegria e gratidão a Deus e ao doutor Zacharias por tudo o que ele tem feito”, declarou Elizandra.
Estado de Saúde e Expectativas
A equipe médica ressaltou que o ideal seria aguardar até os três meses de vida das meninas para a cirurgia, quando elas teriam mais peso, imunidade e o esquema vacinal completo. No entanto, a gravidade do estado clínico de uma das gêmeas exigiu a intervenção precoce.
