
O italiano Carlo Ancelotti foi apresentado nesta segunda-feira como o novo técnico da seleção brasileira e, de cara, já deu para perceber que finalmente deram uma dentro. Não que seja garantia do hexa na Copa do Mundo de 2026. Nem time para isso temos, embora tenha tempo.
Mas o simples fato de ter um comandante de bagagem, maior que certas estrelas, já é suficiente para colocar ordem na casa. Fosse qualquer outro treinador brasileiro, certamente convocaria Neymar, mesmo meia-boca. Apenas por estar ali no banco animando a tropa. Ancelotti ainda se deu ao trabalho de ligar para o atacante e explicar que conta com ele, mas não agora.
Nem poderia ter ligado. Ele é o chefe, mas quis manter a política da boa vizinhança. Fato é que, com um carreira vitoriosa e carta branca, o italiano não vai se curvar ao imperador da seleção.
Se estiver bem, será um ótimo reforço, mas não agora. Neymar sequer consegue resolver os problemas do Santos, que cambaleou contra o CRB na Copa do Brasil e saiu logo fora.
A primeira convocação tem seus acertos e uns nomes esquisitos, como boa parte dos cinco do Flamengo. Alex Sandro e Danilo já tiveram suas oportunidades, precisamos testar novas opções para as laterais. Gerson é um bom jogador, mas em âmbito doméstico. Quando esteve jogando fora ou na seleção fez pouca coisa.
No mais, é tentar acertar um time e ver o que acontece. Sem craques de primeira grandeza, é isso que o Brasil precisa: ter uma equipe.
Voltamos a qualquer momento…