
Dois integrantes de uma quadrilha envolvida com o tráfico de drogas e crimes na região do Baixo Tocantins morreram em confronto com a Polícia Militar neste sábado (24), durante uma operação na Ilha Paulista, zona ribeirinha do município de Limoeiro do Ajuru, no Pará.
A ação foi coordenada pelo 32º Batalhão de Polícia Militar de Cametá, sob o comando do tenente-coronel Sales e do capitão Valino. As equipes atuavam com base em informações de inteligência que apontavam o esconderijo da organização criminosa conhecida como “B22”, liderada por Breno Barbosa e Barbosa, também chamado de “Beço” ou “B22”, foragido da Justiça e com mandado de prisão em aberto.
De acordo com a PM, o bando planejava atentados contra agentes de segurança pública em Cametá e Limoeiro do Ajuru, além de crimes contra rivais do tráfico de drogas na região.
Confronto na mata
Duas embarcações com policiais se deslocaram até a Ilha Paulista para capturar os criminosos. Ao chegar, as guarnições se dividiram para cercar a área de mata onde o grupo estaria escondido e intimidando moradores locais.
A primeira equipe se aproximou por trás de uma igreja quando foi recebida a tiros por suspeitos armados. Os policiais revidaram e atingiram um dos criminosos. Na outra extremidade da ilha, a segunda guarnição se deparou com um barraco — ou “tapiri” — onde estavam vários homens armados. Novamente, os policiais foram atacados e revidaram, atingindo mais um suspeito. Ambos os alvejados foram socorridos, mas não resistiram aos ferimentos e morreram no local.
O líder da quadrilha, Breno “B22”, e outros membros conseguiram fugir pela mata e ainda são procurados.
Apreensões
Durante a ação, foram apreendidas:
- 1 espingarda calibre 12 de fabricação industrial (com três cartuchos, sendo um deflagrado)
- 1 espingarda calibre 36 artesanal (com cinco cartuchos, três deflagrados)
- 1 rifle calibre 22 artesanal
- 1 carabina 5.5 adaptada para calibre 22 em plataforma de fuzil
- Grande quantidade de munição
- 3 celulares que passarão por perícia
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Cametá como intervenção policial com resultado de morte. A análise do conteúdo dos celulares deve revelar mais informações sobre a atuação da quadrilha na região.