GOLPISTAS

Polícia do Pará prende trio no Paraná por golpes que geraram prejuízos de R$ 200 mil

A Polícia Civil do Pará, por meio da Seccional Urbana de São Brás, cumpriu mandados de prisão temporária, na quinta-feira (22).

Investigações descobriram que os suspeitos enganaram as vítimas, após se infiltrarem em grupos profissionais de engenharia para realizar as fraudes
Investigações descobriram que os suspeitos enganaram as vítimas, após se infiltrarem em grupos profissionais de engenharia para realizar as fraudes

A Polícia Civil do Pará, por meio da Seccional Urbana de São Brás, cumpriu mandados de prisão temporária, na quinta-feira (22), contra três indivíduos por envolvimento em golpes que causaram prejuízo de cerca de 200 mil reais. A ação ocorreu em Curitiba (PR) com o apoio do efetivo da Polícia Civil paranaense.

Durante as investigações, foi apurado que os suspeitos conseguiram se infiltrar em grupos profissionais ou de acadêmicos de engenharia e se passavam por empresas especializadas em serviços de construção e concretagem.

“A Polícia Civil também identificou que o trio de suspeitos criou empresas, em uma junta comercial de São Paulo, com nomes quase idênticos aos das empresas originais e abriram contas bancárias atreladas a um CNPJ. Durante a prática criminosa, os indivíduos ainda criaram ‘Call Center’, documentos técnicos de projetos e orçamentos iguais aos das empresas verdadeiras”, contou o titular da Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM), delegado Daniel Castro.

As diligências iniciaram após a PCPA tomar conhecimento do caso. De acordo com as informações colhidas, as vítimas entravam em contato com a empresa, por meio da indicação de pessoas do meio da engenharia. 

“Após a obtenção do orçamento da obra, as vítimas realizavam os pagamentos iniciais com objetivo de adquirirem os serviços combinados. Devido a demora no início dos trabalhos, as vítimas começavam a cobrar o andamento da obra, momento em que descobriam que a empresa era falsa e o valor pago estava perdido”, acrescenta o titular da Seccional Urbana de São Brás, delegado Rodrigo Leão.

A ação criminosa causou um prejuízo para a primeira vítima de cerca de 10 mil reais. “Até o momento, nós conseguimos apurar movimentações bancárias ligadas ao caso que estão em torno de 200 mil reais. Além disso, nós também detectamos estabelecimento comercial que possui vínculo financeiro ligado à prática criminosa”, pontuou o delegado Társio Martins, que presidiu o inquérito policial.

Através da parceria com a Delegacia de Estelionato, pertencente a Polícia Civil do Paraná, as equipes da PCPA realizaram as buscas com objetivo de localizar e prender os indivíduos que estavam na cidade de Curitiba. Eles foram encaminhados até a Delegacia de Polícia Civil para as medidas cabíveis. Com eles foram apreendidos aparelhos celulares, cartões bancários e documentos que serão periciados. As investigações continuam para identificar outros envolvidos na ação criminosa. Os presos encontram-se à disposição da Justiça.