ANÁLISE

Goleada e eliminação expõem fragilidades do Paysandu

Com um elenco reduzido e carente de qualidade, o Paysandu enfrentou quatro competições simultaneamente até ser eliminado da Copa do Brasil.

Com um elenco reduzido e carente de qualidade, o Paysandu enfrentou quatro competições simultaneamente até ser eliminado da Copa do Brasil
Com um elenco reduzido e carente de qualidade, o Paysandu enfrentou quatro competições simultaneamente até ser eliminado da Copa do Brasil. Foto: Jorge Luis Totti/Paysandu

Com um elenco reduzido e carente de qualidade, o Paysandu enfrentou quatro competições simultaneamente até ser eliminado da Copa do Brasil de forma vexatória na noite desta quarta-feira (21), na Arena Fonte Nova, em Salvador. A goleada por 4 a 0 diante do Bahia evidenciou o abismo existente entre os dois clubes — um distanciamento que vai muito além da diferença de divisão.

Com um aporte financeiro robusto e um planejamento mais estruturado, o Bahia conseguiu montar um elenco competitivo e recheado de boas opções. Mesmo utilizando um time alternativo nesta partida, já que ainda não havia nada definido no confronto, a equipe baiana dominou completamente o jogo. Os reservas deram conta do recado.

Enquanto isso, o Paysandu, desgastado física e mentalmente, entrou em campo com o que restou do seu elenco. Para agravar ainda mais a situação, alguns dos jogadores que brilharam no Parazão caíram de rendimento nas últimas semanas. Faltou preparo — técnico, físico e estrutural — para encarar as exigências simultâneas do Parazão, Copa Verde, Copa do Brasil e a longa maratona da Série B.

Desempenho e que virá agora, Paysandu?

No balanço da temporada até aqui, o Papão conquistou a Copa Verde, foi vice no Parazão ao perder para o Remo, e agora se despede da Copa do Brasil com um agregado de 5 a 0. Resta apenas a Série B como esperança para salvar o ano. Mas a realidade preocupa: a equipe não vence há oito rodadas.

Para reagir, o Paysandu precisa de reforços urgentes. Contudo, o mercado está escasso e os principais nomes já estão empregados. A garimpagem por reforços será longa e incerta. E até lá, o clube terá que seguir com o elenco atual, torcendo para que ao menos haja resposta imediata dentro de campo — antes que o cenário se agrave ainda mais.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.