O Paysandu embarcou animado para Salvador, embalado pelo apoio da torcida, com a missão de buscar a classificação às oitavas de final da Copa do Brasil. A equipe enfrenta o Bahia nesta quarta-feira (22), precisando vencer no tempo normal para forçar a decisão por pênaltis, já que foi derrotada por 1 a 0 no jogo de ida, em Belém.
A tarefa é dura. Além de encarar um Bahia tecnicamente e financeiramente bem estruturado, o Papão ainda carrega um incômodo tabu: não vence o Tricolor de Aço fora de casa desde 1982, quando superou o adversário por 3 a 2. Desde então, foram oito confrontos em Salvador, com sete vitórias dos baianos e um empate.
Declarações de Bryan Borges
O versátil Bryan Borges, que já atuou nas laterais e no meio-campo, reconhece a dificuldade do duelo, mas vê oportunidades diante do calendário apertado do adversário. “A gente sabe das qualidades do Bahia, mas eles também vêm de uma maratona pesada de jogos, com Baianão, Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil”, destacou o jogador, em entrevista antes do confronto. “Temos totais condições de vencer”, completou.
Bryan reforçou que está à disposição do técnico Luizinho Lopes para atuar em qualquer posição. “Onde ele precisar, vou estar pronto e darei meu melhor”, garantiu.
Foco e determinação na bagagem
Apesar da fase complicada — o Paysandu não vence há nove partidas (oito pela Série B e uma pela Copa do Brasil) —, o jogador acredita em uma virada. “Estamos todos focados em reverter essa situação. Vamos dar o nosso melhor para conseguir esse resultado.”
Sobre atuar fora de casa, Bryan foi direto: “Não vejo um lado positivo. Prefiro jogar em casa, no Mangueirão ou na Curuzu, com a nossa torcida apoiando.”
Por fim, o jogador resumiu o espírito da partida. “É uma final para a gente. Uma partida que pode nos manter vivos na competição e que, financeiramente, também é muito importante para o clube”, concluiu.