O Paysandu viajou, ontem à tarde, para Salvador, onde o time tentará, amanhã, seguir na Copa do Brasil. O Papão enfrenta o Bahia-BA, às 19h30, na Arena Fonte Nova, em desvantagem. Só a vitória interessa ao time bicolor, que no jogo de ida, em Belém, caiu, no Mangueirão, por 1 a 0. Agora, o Papão precisa de um triunfo por diferença de um gol para levar a decisão para os pênaltis ou com dois ou mais gols para seguir direto no torneio. Mas o técnico Luizinho Lopes, mais uma vez, tem dificuldades para escalar o Papão. Como se já não bastasse a força do Tricolor Baiano, que terá, provavelmente, o estádio lotado por seus torcedores.
Uma legião de oito jogadores está em tratamento no Departamento de Saúde e, portanto, fora do jogo na capital baiana. Um desses atletas é o volante Ramon Martinez, que voltou a sentir dores na coxa. Além do meio-campista, Lopes também não tem o zagueiro uruguaio Yeferson Quintana, outro que também está no “estaleiro”, tratando de um estiramento na coxa. Ainda para o miolo de zaga, o treinador não pode escalar o argentino Novillo, afastado dos treinos e jogos do time desde o primeiro Re-Pa da final do Parazão.
Para o ataque, as baixas são Pedro Delvalle, Borasi e Marlon. Isso sem falar nos jogadores que estão há mais tempo em tratamento, no caso, o lateral-esquerdo Kevyn e o atacante Edinho, este último em convalescença de uma cirurgia. Para o miolo de zaga, o comandante do Papão tem pelo menos uma peça de reposição que vem dando certo: Maurício Antônio, que nos dois jogos que fez pelo time – Vila Nova-GO e Goiás – mostrou serenidade e transmitiu segurança ao torcedor.
Desafios e expectativas do Paysandu em Salvador
Lopes admite que o momento não é de tranquilidade no Paysandu e que as questões médicas estão prejudicando o seu trabalho. “Só temos 20 jogadores para viajar. Não fica ninguém de fora. Vão viajar os 20. Tá tudo muito curto, muito enxuto. São dois goleiros e 18 atletas de linha”, lamenta o treinador, que, em princípio, não deve ministrar nenhum tipo de atividades para os seus jogadores em Salvador, preferindo dar descanso aos seus comandados, que estão desgastados, reflexo da maratona de jogos enfrentada pelo grupo na temporada.