Em 2023, o Pará registrou 36.376 óbitos, uma redução de 4,6% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 38.530 óbitos. Essa queda acompanha a tendência nacional, já que no Brasil a redução foi de 5,0%. Vale ressaltar que, em 2022, a pandemia de Covid-19 ainda influenciava fortemente as estatísticas de mortes, tornando o número de óbitos mais elevado, em comparação com 2023. Os dados são das Estatísticas do Registro Civil, divulgadas pelo IBGE.
Entre os 144 municípios do Pará, os cinco com o maior número de óbitos em 2023 foram: Belém (7.219), Ananindeua (2.165), Santarém (1.810), Marabá (1.294) e Castanhal (1.043). Por outro lado, os municípios com o menor número de óbitos foram: Bannach (17), São João da Ponta (20), São João do Araguaia (24), Santarém Novo (28) e São João da Ponta (24).
Perfil dos Óbitos no Pará
Analisando o perfil por sexo e faixa etária, 59,4% dos óbitos foram de homens, e a maior ocorrência foi na faixa etária de 85 anos ou mais, com 5.272 óbitos, representando 14,0% do total.
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Quanto ao local dos óbitos, a maior parte (65,6%) ocorreu em hospitais, e 23,0% aconteceram em domicílios. Uma diferença marcante entre os gêneros foi observada no caso de óbitos ocorridos em via pública. Dos 3.701 registros de mortes na via pública, 3.097 (83,7%) eram de homens, e 601 (16,2%) de mulheres.
Causas de Mortes e Disparidade de Gênero
Em relação às causas das mortes, 87,8% dos óbitos foram por causas naturais. No entanto, quando se trata de mortes por causas não naturais (causas externas), a disparidade de gênero é evidente: 87,8% dos óbitos não naturais ocorreram com homens, enquanto 13,0% foram de mulheres, totalizando 503 registros.
Diretor de Redação
Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.
