No Pará, foram registrados 132.169 nascimentos, dos quais 122.165 ocorreram no ano de referência, 2023, indicando que 10.004 registros (7,6%) correspondem a nascimentos de anos anteriores ou foram considerados ignorados. Em comparação com o Brasil, a porcentagem de nascimentos não registrados no mesmo ano de ocorrência é menor, atingindo 2,9%. Os dados são das Estatísticas do Registro Civil, divulgadas hoje (16) pelo IBGE.
Em relação ao ano de 2022, o número de nascidos vivos no Pará permaneceu estável, sem variações, enquanto nove Unidades da Federação apresentaram variações negativas, como Tocantins (-3,4%) e Goiás (-2,8%).
Nascimentos de mães com 30 anos ou mais
Em 2023, a proporção de nascimentos no Pará de mães com 30 anos ou mais foi de 27,6%, enquanto no Brasil esse índice foi maior, alcançando 39%. Isso reflete a tendência crescente de mulheres brasileiras optando por engravidar em idades mais avançadas, ou seja, a partir dos 30 anos.
Por outro lado, o percentual de nascimentos no Pará com mães de até 19 anos foi de 19,2%, superior ao da Região Norte (18,6%) e ao nacional (11,8%).
Local de nascimentos no Pará
Quanto ao local de nascimento, 97,5% das crianças paraenses nasceram em hospitais. Na Região Norte, esse percentual foi de 96,9%, e no Brasil, 98,9%. Apenas 1,8% dos nascimentos no Pará ocorreram em domicílio, um índice superior ao da Região Norte (1,7%) e ao nacional (0,5%). O Pará possui o terceiro maior percentual de nascimentos em domicílios do país, atrás apenas do Acre (3,23%) e do Amazonas (2,30%).
Destacando-se entre os municípios, Ananindeua-PA teve 58% de seus nascimentos registrados em hospitais ou unidades de saúde localizadas fora do município de residência da mãe.