ASSUME OU NÃO?

Interventor da CBF decide o que fazer sobre técnico Carlo Ancelotti

Fernando Sarney, que é um dos vice-presidentes da entidade, comentou sobre o novo treinador da seleção brasileira.

O técnico italiano Carlo Ancelotti, 65, confirmou em entrevista coletiva nesta terça-feira (13) que será o técnico da seleção brasileira
O técnico italiano Carlo Ancelotti, 65, confirmou em entrevista coletiva nesta terça-feira (13) que será o técnico da seleção brasileira

O empresário Fernando Sarney, que assume interinamente a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) com o afastamento de Ednaldo Rodrigues, disse à Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (15) que não pretende interferir neste momento na anunciada contratação do técnico italiano Carlo Ancelotti para comandar a seleção brasileira de futebol.

“Essa decisão não é minha, mas não vou mexer nisso agora. Deixa como está, o povo gostou, a opinião pública aprovou, não tem por que mexer nisso”, afirmou.

Fernando, que é um dos vice-presidentes da entidade máxima do futebol brasileiro e filho do ex-presidente da República José Sarney, afirmou ainda que fará novas eleições “no menor espaço de tempo” possível.

“Com responsabilidade, vou manter todas as atividades administrativas, saber que é coisa transitória e preparar a eleição”, disse, afirmando não saber ainda se será ou não candidato.
A Justiça do Rio de Janeiro, em decisão do desembargador Gabriel Zefiro, determinou nesta quinta-feira (15) o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

O magistrado nomeou Fernando Sarney como interventor, responsável por convocar novas eleições “o mais breve possível”.

Embora seja vice de Ednaldo, Sarney está rompido politicamente com o dirigente. Alinhado à oposição, ele não integrou a chapa de reeleição do presidente, vencedora por aclamação, no dia 24 de março.

Decisão Judicial e Eleições na CBF

Em sua decisão, o desembargador considerou nulo o acordo que validou a primeira eleição vencida por Ednaldo. “Em razão da incapacidade mental e de possível falsificação da assinatura de um dos signatários, Antônio Carlos Nunes de Lima, conhecido como Coronel Nunes”, escreveu o magistrado.