Durante participação no 75º Congresso da Fifa, realizado nesta quinta-feira (15) em Luque, no Paraguai, o então presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, se defendeu publicamente das acusações envolvendo um documento que teria sido supostamente falsificado. Horas depois, Rodrigues foi afastado do cargo por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
Em conversa com jornalistas na sede da Conmebol, o dirigente afirmou ter plena convicção de que a assinatura do ex-presidente da entidade, Coronel Nunes, no documento que garantiu sua permanência à frente da CBF, é legítima.
“Tenho certeza absoluta, porque foi o diretor jurídico da CBF quem acompanhou todo o processo, com total autonomia e respaldo. O Coronel Nunes assinou o documento na presença da esposa, Dona Rosa, e da filha, que é advogada”, declarou Ednaldo.
A declaração foi feita em meio a uma disputa judicial que culminou em seu afastamento, motivada por suspeitas de falsificação da assinatura de Nunes no acordo firmado no início deste ano. O documento em questão selou o encerramento de uma ação que questionava o processo eleitoral da entidade, permitindo a aclamação de Ednaldo em março.
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Crise na CBF e o Afastamento de Ednaldo Rodrigues
O agora ex-presidente da CBF também comentou sobre a crise política que cerca sua gestão e os pedidos por sua saída, ressaltando que mantém a confiança na justiça.
“Eu me sinto tranquilo. Quem faz as coisas corretas não tem o que temer. É preciso respeitar os posicionamentos e acreditar na Justiça”, afirmou.
A crise interna na CBF se intensificou nos últimos dias, com movimentos nos bastidores pressionando pela saída de Ednaldo e com pedidos ao Supremo Tribunal Federal (STF) baseados na possível irregularidade no documento assinado por Nunes.
