Pouca gente sabe, mas maio é celebrado mundialmente como o Mês da Masturbação. A data teve origem em 1995, nos Estados Unidos, após a polêmica demissão da cirurgiã-geral Joycelyn Elders. Durante uma conferência, Elders sugeriu incluir a masturbação nas aulas de educação sexual, o que gerou reações conservadoras e resultou em sua exoneração. Desde então, o mês de maio se tornou um símbolo de resistência, liberdade sexual e incentivo ao prazer sem culpa — sendo adotado globalmente como um convite ao autoconhecimento corporal.
No Brasil, a masturbação já é amplamente debatida e vivida sem tantos tabus, mas ainda há muito espaço para exploração, descoberta e prazer consciente.
Masturbação: prazer, bem-estar e saúde mental
Nos últimos anos, o tema tem ganhado destaque nas redes sociais, não apenas em perfis voltados ao erotismo, mas também em comunidades ligadas à saúde mental, bem-estar e sexualidade positiva.
Segundo Mayumi Sato, CMO da plataforma Sexlog — a maior rede social de sexo e swing do Brasil —, movimentos como o No Fap, que promovem a abstinência da masturbação como forma de “retomar o controle da vida sexual”, partem de uma visão distorcida da prática.
“A masturbação em si não é o problema. O risco está no excesso e na repetição de um único tipo de estímulo, o que pode reduzir o prazer em outras situações, como nas relações a dois. A dica é variar os gatilhos do desejo — e há muitas formas de fazer isso”, afirma.
Existe risco na masturbação?
A masturbação é uma prática segura, natural e benéfica, desde que feita com equilíbrio. Quem reforça isso é o médico infectologista Ricardo Kores, em entrevista ao aplicativo Ysos, voltado para encontros casuais e o universo swinger.
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“Ela ajuda a liberar substâncias como dopamina e endorfina, ligadas ao prazer, à redução do estresse e ao relaxamento. Só oferece riscos quando se torna compulsiva ou causa irritações por excesso de atrito.”
Kores alerta ainda para cuidados em masturbações em grupo: mesmo com risco reduzido de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), a higiene é essencial — manter as unhas cortadas, evitar lesões, usar preservativo em caso de troca de fluidos e higienizar corretamente os brinquedos eróticos antes e depois do uso.
Como deixar esse momento ainda mais prazeroso?
A masturbação não precisa ser uma prática solitária ou monótona. Existem diversas formas de explorá-la de maneira criativa, segura e excitante, seja sozinho ou a dois.
1. Fantasias e voyeurismo
Para quem gosta de observar (ou ser observado), o site Hotvips reúne vídeos de casais e criadores independentes, com conteúdo adulto autêntico — longe de roteiros forçados. Muitas dessas pessoas também usam a plataforma como fonte de renda, compartilhando experiências reais de prazer.
2. Masturbação a dois
A masturbação pode fortalecer a intimidade no relacionamento. O casal Khalifa, um dos mais acessados no Hotvips, criou uma série com dicas para incluir a masturbação no dia a dia do casal — como preliminares, estímulos conjuntos ou até como jogos de sedução à distância.
Dicas para turbinar o prazer:
- Contos eróticos: histórias escritas por pessoas reais, com temas que vão desde o sensual ao ousado (BDSM, cuckold, etc.).
- Podcasts eróticos: ideais para quem deseja estímulo auditivo e se conectar com a imaginação.
- Livecams: interação segura, anônima e personalizada com criadores de conteúdo adulto ao vivo.
- Brinquedos eróticos: excelentes para explorar novas sensações. A dica é experimentar diferentes regiões do corpo e combinar os toys com estímulos variados.
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