
Carlo Ancelotti foi oficialmente anunciado como o novo técnico da Seleção Brasileira nesta segunda-feira (12). Com um contrato que prevê salário de R$ 5 milhões por mês, o italiano se torna o treinador mais bem remunerado da história da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) — valor que reflete o enorme desafio de tirar o Brasil da pior crise técnica de sua história recente.
O portal Bolavip Brasil fez um levantamento histórico dos salários pagos pela CBF desde 2010, corrigindo os valores pela inflação para facilitar a comparação. Veja a linha do tempo dos técnicos e seus respectivos salários:
📉 Histórico de técnicos e salários da Seleção Brasileira (valores corrigidos pela inflação):
- Mano Menezes – R$ 1,2 milhão/mês
Assumiu após a Copa de 2010, comandou até 2012. Saiu sem títulos de expressão pela Seleção. - Luiz Felipe Scolari – R$ 1,8 milhão/mês
Retornou no fim de 2012 para a Copa de 2014. Saiu após o traumático 7 a 1 e o 4º lugar no Mundial. - Dunga – R$ 1,8 milhão/mês
Teve sua segunda passagem pós-2014. Eliminado ainda na fase de grupos da Copa América de 2016. - Tite – R$ 1,6 milhão/mês
Assumiu em 2016, ficou até 2022. Conquistou a confiança do torcedor nas Eliminatórias, mas caiu nas quartas de final em duas Copas seguidas. - Fernando Diniz – R$ 800 mil/mês
Técnico interino enquanto Ancelotti não era confirmado. Acumulava o cargo com o comando do Fluminense. Saiu após seis meses. - Dorival Júnior – R$ 2 milhões/mês
Assumiu após a primeira tentativa frustrada de trazer Ancelotti. Ficou pouco tempo no cargo e deixou a Seleção após goleada por 4 a 1 para a Argentina. - Carlo Ancelotti – R$ 5 milhões/mês
Com passagens vitoriosas por grandes clubes europeus e múltiplas conquistas da Champions League, Ancelotti chega como a maior aposta da CBF em décadas. Apesar disso, viveu uma temporada abaixo das expectativas no Real Madrid.