FARSA DA FÉ

Pastor abusa de adolescente com deficiência e é preso; vítima ficou grávida

Um pastor de 60 anos teve o mandado de prisão preventiva cumprido neste sábado (10), no bairro Pau Miúdo, em Salvador.

Um pastor de 60 anos teve o mandado de prisão preventiva cumprido neste sábado (10), no bairro Pau Miúdo, em Salvador.
Um pastor de 60 anos teve o mandado de prisão preventiva cumprido neste sábado (10), no bairro Pau Miúdo, em Salvador. Foto: PCBA

Um homem de 60 anos, que atuava como pastor de uma igreja evangélica no município de Santo Antônio de Jesus, teve o mandado de prisão preventiva cumprido neste sábado (10), no bairro Pau Miúdo, em Salvador. As investigações da polícia apontam que o religioso se aproveitou da confiança da família de uma adolescente com deficiência intelectual para cometer o crime de estupro de vulnerável, resultando na gravidez da vítima.

De acordo com o inquérito, o acusado levava a adolescente para pregar no município de Valença, onde se aproveitava da condição de vulnerabilidade da jovem para praticar os atos sexuais. O crime veio à tona após a família da vítima notar mudanças físicas na adolescente e constatar uma gravidez de quatro meses. O caso foi imediatamente denunciado à Delegacia do Núcleo de Atendimento à Mulher (NEAM) de Santo Antônio de Jesus, que solicitou e obteve o mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Criminal do município.

Prisão e Investigação

Após a descoberta do crime e o interrogatório inicial pela polícia, o pastor fugiu de Santo Antônio de Jesus e mudou-se para Salvador. No entanto, através de um trabalho conjunto de investigação e levantamento de campo, a NEAM de Santo Antônio de Jesus e a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher da Casa da Mulher Brasileira (DEAM / CMB) de Salvador conseguiram localizar o suspeito, culminando no cumprimento do mandado de prisão.

O homem foi detido e encontra-se agora à disposição do Poder Judiciário para as devidas providências legais. Em observância ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), à Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência e à Lei de Abuso de Autoridade, as autoridades policiais optaram por não divulgar detalhes adicionais sobre a identidade da vítima e do acusado, visando preservar a integridade e a privacidade da adolescente.