TÍTULO MERECIDO

Remo conquista o Parazão 2025 no último suspiro

Sob as bençãos do papa Leão XIV, o Clube do Remo conseguiu interromper o sonho do bicampeonato e do 51º título de campeão paraense do Paysandu.

Remo conquista o Parazão 2025 no último suspiro Remo conquista o Parazão 2025 no último suspiro Remo conquista o Parazão 2025 no último suspiro Remo conquista o Parazão 2025 no último suspiro
Sob as bençãos do papa Leão XIV, o Clube do Remo conseguiu interromper o sonho do bicampeonato e do 51º título de campeão paraense do Paysandu
Sob as bençãos do papa Leão XIV, o Clube do Remo conseguiu interromper o sonho do bicampeonato e do 51º título de campeão paraense do Paysandu. Foto: Irene Almeida

Sob as bençãos do papa Leão XIV, o Clube do Remo conseguiu interromper o sonho do bicampeonato e do 51º título de campeão paraense do Paysandu no Estadual deste ano. As duas finais foram interessantes do ponto de vista técnico e para os fãs de uma carga excessiva de emoção nos clássicos. No fim, com uma vitória para cada lado no tempo regulamentar, a decisão saiu nos pênaltis. Aí entram sorte, competência, os deuses da bola, o imponderável…

Nos dois jogos, o que se viu foi um Remo querendo a qualquer custo entregar a taça de campeão ao Papão. Isso ficou mais latente no jogo deste domingo no Mangueirão. Na ida, ok, ganhou por 3 a 2, mas vale sempre lembrar que o Leão vencia o jogo por 2 a 0 até uma mancada do sempre regular meia Pavani. Ao perder a bola e cometer o penal, colocou o Papão na decisão novamente. Veio o empate, mas depois o Leão voltaria à frente na etapa final.

Oportunidades Perdidas e Decisão nos Pênaltis

No jogo decisivo, o Remo teve algumas chances reais de matar o jogo. E não teve competência. Viu Matheus Nogueira pegar tudo no gol bicolor. Méritos do goleiro bicolor, claro, mas também cabe uma crítica aos gols perdidos pelo artilheiro Pedro Rocha e pelo superestimado Felipe Vizeu, que não disse o que veio fazer em Belém ainda.

E Adailton acabou colocando a cereja no bolo batendo mal a penalidade na reta final do jogo. Seria o empate que praticamente daria o título aos azulinos. Mas o jogo se arrastou para os penais. O Remo ainda perdeu um tiro livre, mas o Paysandu viu que ali a sorte escorria pelas mãos. No fim, coube a Marcelo Rangel defender um penal nas alternadas, e Reynaldo converter a sua cobrança para instalar a festa no Mangueirão. Título merecido, claro, o Remo tem um time sólido, mas que carece de gente que decida na frente. E o Papão valorizou muito a conquista, mesmo com seus atacantes pouco inspirados. Mas não faltou vibração. E assim foi a grande final do Parazão 2025.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.