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Festa azulina: Remo conquista o Parazão e torcida faz a Doca ferver; fotos

Logo após a conquista do título de campeão paraense diante do Paysandu, neste domingo (11), a torcida do Remo tomou as ruas de Belém para comemorar.

Torcida do Remo começa a entrar na Doca. Foto: Even Oliveira
Torcida do Remo começa a entrar na Doca. Foto: Even Oliveira

Nem todos conseguiram um lugar nas arquibancadas do Mangueirão neste domingo (11), mas isso não impediu que o clima de decisão tomasse conta das ruas de Belém, mesmo com chuva. Com o clássico Re-Pa valendo a taça do Campeonato Paraense 2025, bares reuniram torcedores do Clube do Remo e Paysandu Sport Club. 

E mesmo com a vitória do Paysandu por 1 a 0 no tempo normal de jogo, quem teve mais motivos para comemorar foi a torcida azulina do Leão, que viu o Remo levantar a taça após a decisão por pênaltis: 6 a 5 no placar final; e teve quem aproveitou para comemorar na avenida Visconde De Souza Franco.

Em um bar da avenida Marquês de Herval com a travessa Timbó, o estudante de direito Diogo Abreu, de 23 anos, estava confiante no Remo. “O placar de hoje é 2 a 0. Mas se der Paysandu, é cada um no seu canto”, apostou ele, acompanhado dos amigos rivais.

Já em um bar na avenida Rômulo Maiorana com a travessa da Estrella, o cantor Glaydson Guilherme, de 28 anos, acompanhava a partida com as amigas Emanueli Barbosa, 21, e Ana Machado, 30; torcedores do Paysandu. “Aqui, na verdade, o dia do Re-Pa é top. Porque é um pouco de cada. Mas o Paysandu tem que ganhar, né? A gente acredita, 2 a 0”, dizia, otimista, ainda no segundo tempo.

Comemoração e Emoção no Mangueirão

Mas quem viveu a emoção no Mangueirão e decidiu esticar a comemoração na tradicional Doca foi o motorista Éder Porto, de 37 anos. “Eu pensava que o Remo ia ganhar sem precisar ir para os pênaltis”, confessou ele, que saiu da Marambaia para ver o jogo no estádio e, depois, curtir a festa na rua. “Hoje a festa vai até amanhã. Amanhã ninguém trabalha”, brincou.

A comemoração também foi em família. O assistente administrativo Márcio Vieira, 37, foi com a esposa, Jene Corrêa, 37, e o filho Antônio, de 10 anos. “O dia todo já foi um presente e complementou com a vitória do Remo”, comemorou Jene. Para ela, mãe torcedora, o Dia das Mães teve um brilho especial. “Como remista, eu esperava que o jogo fosse decidido no tempo normal, mas veio nos pênaltis e valeu do mesmo jeito”, continiou. “O que importa é que a gente está levantando a taça”, disse Márcio.