Torcedores de Paysandu e Remo que não puderam ir ao estádio Mangueirão ontem, 07, dia do clássico válido pelo primeiro jogo da final do Campeonato Paraense, lotaram os bares da avenida Marquês de Herval, em Belém, ponto tradicional de concentração durante os jogos.
Elisa Batista, 25, e Felipe Silva, 24, são namorados. Ela torce para o Paysandu e ele para o Remo e garantem que um empate ajudaria a acalmar os ânimos em casa depois da partida. “Depende do placar. Se for 0 a 0 é mais tranquilo o depois. Mas no próximo jogo alguém vai ter que ganhar, né? Tomara que seja o Papão”, diz Elisa.
O placar do jogo, com vários gols dos dois times ainda no primeiro tempo, animou as duas torcidas. Adriely Queiroz, 21, comissária de bordo, é torcedora bicolor desde crianças por influência do pai. Ela não pode estar presente no estádio nesta quarta por conta do trabalho, mas garante que no domingo, independente da fase, vai apoiar o Papão no jogo da volta.
“Desde pequena meu pai me influenciou, tornei o Paysandu. Quando o Paysandu ganhava, né, eles sempre passavam lá na frente de casa, eu morava no Marco, então a gente sempre torcia com muita vibração. Então desde pequena eu sempre fui muito vibrante, assim, nos jogos, em todos, principalmente RePa”, conta.
Os remistas estão confiantes em transportar a boa fase do time – por conta do atual 3 lugar na Série B, quanto o Paysandu acumula apenas a 19ª colocação na mesma competição – para o jogo de volta da final do Parazão.
“Clássico é clássico, mas aí a gente vai aproveitar a nossa boa fase, né? Hoje a gente tem que ampliar um pouco mais a vantagem para o próximo jogo, né?”, disse o azulino Ronan Tavares, 31, professor de educação física. O segundo jogo da final do Campeonato Paraense ocorrerá no domingo, dia 11, às 17h, também no Mangueirão.