MORREU COMO MATAVA

Pistoleiro paga com a morte por supostos assassinatos no Pará

Homem foi fuzilado com uma saraivada de tiros em uma vila no município de Novo Repartimento, no interior do Pará.

Homens encapuzados desceram do veículo e efetuaram diversos disparos, atingindo Elidone Castelo Branco em várias partes do corpo.
Homens encapuzados desceram do veículo e efetuaram diversos disparos, atingindo Elidone Castelo Branco em várias partes do corpo. Foto: Divulgação

Quem conhecia as ações de Elidone Castelo Branco, fuzilado com uma saraivada de tiros em uma vila no município de Novo Repartimento, na região sudeste do Pará, reagiu à notícia de sua morte com a seguinte publicação em uma rede social: “Ele morreu como matava em Novo Repartimento.”

A frase gerou repercussão devido às informações de que a vítima era conhecida na localidade como matador de aluguel e atuava no serviço de pistolagem. Sua morte foi executada por pistoleiros armados, que chegaram em um veículo e produziram uma cena jamais vista na vila Pacajazinho, zona rural de Novo Repartimento, deixando todos em choque.

De acordo com informações, a equipe plantonista da delegacia de Novo Repartimento, subordinada à Superintendência Regional do Lago de Tucuruí, foi acionada por volta das 13h desta terça-feira (06) pela Polícia Militar sobre um homicídio a tiros ocorrido em um posto de gasolina denominado “Boi na Grota”, localizado a cerca de 167 km da sede do município.

Dinâmica do Crime e Investigação

Sobre a dinâmica do crime, populares relataram que uma caminhonete branca e sem placa chegou ao local onde a vítima estava. Homens encapuzados desceram do veículo e efetuaram diversos disparos, atingindo Elidone Castelo Branco em várias partes do corpo.

A frieza e a precisão dos tiros impressionaram: apesar da presença de muitas pessoas no local, apenas a vítima foi atingida. Ao sair, um dos pistoleiros voltou, pegou a arma que pertencia a Elidone e disparou novamente contra ele, utilizando a própria arma do homem.

Elidone Castelo Branco não teve chance de reagir e morreu crivado de balas. Testemunhas estimam que entre vinte e trinta tiros foram disparados, já que os criminosos usaram duas pistolas e ainda a arma roubada da vítima.

“O chão ficou igual às ruas da Faixa de Gaza”, disse um frequentador do posto “Boi na Grota”, referindo-se à quantidade de estojos e projéteis deixados no local.

Os atiradores fugiram em direção conhecida, e, segundo testemunhas, seriam pistoleiros conhecidos na região, embora estivessem encapuzados. A Polícia Civil seguiu os procedimentos padrão, acionando o Instituto Médico Legal de Tucuruí para a remoção do corpo. O caso continua sob investigação da delegacia de Novo Repartimento.