Cerca de 45 mil pessoas estão na Praça de São Pedro, no Vaticano, aguardando nesta quarta-feira (7) a primeira fumaça do conclave, segundo a Vatican Media. Houve uma longa demora na saída da esperada fumaça e ela saiu às 16h (horário de Brasília). E era preta. Ou seja, ainda não temos um substituto para o Papa Francisco.
Como é a votação
A eleição, secreta e espontânea (sem candidatos predeterminados), é feita em folhas de papel depositadas em urna. O vencedor é aquele que obtiver dois terços dos votos, calculados com base no total de eleitores presentes.
Em tese, qualquer homem batizado e celibatário pode vir a se tornar pontífice, mas a última vez que um não cardeal virou papa ocorreu em 1378 –Urbano 6º era apenas arcebispo quando foi escolhido.
O Processo de Eleição Papal
Além do caráter estritamente secreto que envolve o processo –os cardeais precisam jurar que manterão segredo sobre tudo o que envolver as votações–, a assembleia também é alvo de atenção por sua duração indefinida. O anúncio do novo papa pode demorar dias ou semanas. Francisco foi eleito no segundo dia de conclave, na quinta votação. Bento 16 saiu vencedor também no segundo dia, após quatro escrutínios.
Se não há um vitorioso, as cédulas são queimadas, e uma fumaça preta na chaminé da Capela Sistina indica ao público que o processo continuará. Se a cor for branca, o cardeal protodiácono, o mais antigo cardeal-diácono, se apresenta aos fiéis na praça São Pedro para pronunciar o aguardado “habemus papam”, a frase em latim que indica que o novo chefe da Igreja foi escolhido. Ele, então, diz o nome civil do eleito e o nome de pontífice pelo qual passará a ser chamado. Esta escolha do nome papal é pessoal do novo chefe da Igreja.