'FACILITOU' CELULAR NO PRESÍDIO

Após ser preso por corrupção, servidor da Seap paga R$ 10 mil e é solto

Um policial penal foi detido na última segunda-feira (5), acusado de facilitar a entrada de celulares no interior do Centro de Recuperação de Marituba.

Após ser preso por corrupção, servidor da Seap paga R$ 10 mil e é solto Após ser preso por corrupção, servidor da Seap paga R$ 10 mil e é solto Após ser preso por corrupção, servidor da Seap paga R$ 10 mil e é solto Após ser preso por corrupção, servidor da Seap paga R$ 10 mil e é solto
Um policial penal foi detido na última segunda-feira (5), acusado de facilitar a entrada de celulares no interior do Centro de Recuperação de Marituba
Um policial penal foi detido na última segunda-feira (5), acusado de facilitar a entrada de celulares no interior do Centro de Recuperação de Marituba

Um policial penal foi detido na última segunda-feira (5), acusado de facilitar a entrada de celulares no interior do Centro de Recuperação de Marituba, na Região Metropolitana de Belém. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o servidor, identificado como Franklin Gomes do Nascimento, teria recebido pagamentos mensais de R$ 5 mil para permitir o esquema.

A denúncia foi confirmada por meio de uma operação interna conduzida pela própria Seap. O flagrante ocorreu no momento em que o servidor repassava os aparelhos diretamente a internos da unidade prisional.

Após ser preso, Franklin foi encaminhado à Divisão de Crimes Funcionais (DECRIF), onde prestou depoimento. Em seguida, foi transferido à Unidade de Custódia e Reinserção de Santa Izabel, onde permaneceu custodiado até a realização da audiência de custódia. A Justiça decidiu relaxar a prisão mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 10 mil. O servidor continua afastado de suas funções e responde a um processo administrativo disciplinar.

Franklin responderá criminalmente por corrupção passiva — crime que envolve o recebimento de vantagem indevida por parte de um agente público em razão do cargo que ocupa.

Em nota, a Seap informou que a Corregedoria Institucional já iniciou uma apuração interna para investigar não apenas a conduta do policial penal, mas também a eventual participação de outros servidores no esquema. A secretaria reafirmou seu compromisso com a ética e destacou que não compactua com desvios de conduta dentro do sistema penitenciário estadual.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.