NA SÉRIE B

Jogo entre Operário e América-MG tem denúncia de racismo

O episódio de racismo ocorrido durante a partida entre América-MG e Operário-PR, realizada em Ponta Grossa neste domingo (4), gerou grande repercussão

O episódio de racismo ocorrido durante a partida entre América-MG e Operário-PR, realizada em Ponta Grossa neste domingo (4), gerou grande repercussão
O episódio de racismo ocorrido durante a partida entre América-MG e Operário-PR, realizada em Ponta Grossa neste domingo (4), gerou grande repercussão

O episódio de racismo ocorrido durante a partida entre América-MG e Operário-PR, realizada em Ponta Grossa neste domingo (4), gerou grande repercussão no cenário esportivo nacional. Após a denúncia do atacante Allano, do Operário, alegando ofensas racistas proferidas pelo meia Miguelito, do América, a partida foi paralisada por 12 minutos para apuração do incidente. O árbitro Alisson Sidnei Furtado seguiu o protocolo de racismo, simbolizado pelo gesto de X com os braços, mas optou por retomar o jogo sem punições imediatas.

Quando a partida recomeçou, Allano recebeu cartão amarelo após uma entrada mais forte justamente sobre Miguelito, que foi substituído no intervalo. O episódio aumentou ainda mais a tensão em campo e nas arquibancadas.

A torcida do Operário, demonstrando indignação diante da denúncia, arremessou um copo com líquido em direção ao banco de reservas do América. O camisa 4 da equipe mineira identificou o responsável, que acabou sendo retirado do estádio pela Polícia Militar.

Posicionamento do Operário-PR

Em nota oficial, o Operário-PR confirmou a acusação feita por Allano e reforçou seu compromisso com o combate ao racismo no esporte. O clube paranaense, que tem um histórico de ações contra discriminação — como a campanha de 2019 em que usou bandeiras de escanteio representando a luta contra a homofobia, o racismo, o machismo e o capacitismo — voltou a cobrar providências firmes das autoridades.