BENEFÍCIO

Como pedir auxílio-doença por depressão no INSS

O INSS oferece benefícios como auxílio-doença para quem estiver incapacitado por transtornos mentais, incluindo a depressão.

Como pedir auxílio-doença por depressão no INSS Como pedir auxílio-doença por depressão no INSS Como pedir auxílio-doença por depressão no INSS Como pedir auxílio-doença por depressão no INSS
O INSS oferece benefícios como auxílio-doença para quem estiver incapacitado por transtornos mentais, incluindo a depressão.
O INSS oferece benefícios como auxílio-doença para quem estiver incapacitado por transtornos mentais, incluindo a depressão. Foto: Divulgação

A depressão é uma das principais causas de afastamento do trabalho no Brasil. Diante disso, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) oferece benefícios como auxílio-doença e, em casos mais graves, aposentadoria por invalidez para quem estiver incapacitado por transtornos mentais, incluindo a depressão.

✅ Quais são os benefícios do INSS para quem tem depressão?

  1. Auxílio-doença (hoje chamado de Benefício por Incapacidade Temporária):
    • Destinado a quem está temporariamente incapacitado para o trabalho.
    • Requer comprovação médica da incapacidade e realização de perícia no INSS.
  2. Aposentadoria por invalidez (hoje chamada de Aposentadoria por Incapacidade Permanente):
    • Para quem não pode mais retornar ao trabalho de forma definitiva.
    • Também exige perícia médica para constatar que a incapacidade é irreversível.

Em ambos os casos, é essencial estar em dia com a Previdência e cumprir o tempo mínimo de contribuição (12 meses), salvo quando a depressão for considerada grave o suficiente para ser classificada como “alienação mental”, o que isenta da carência.


📝 Como pedir o benefício?

  1. Verifique se você tem qualidade de segurado:
    • Está contribuindo regularmente com o INSS?
    • Está dentro do período de graça (até 12 meses sem contribuir)?
    • Recebeu seguro-desemprego nos últimos 2 anos?
  • Agende a perícia médica:
    • Ligue para o 135 ou acesse o site ou aplicativo Meu INSS.
    • Leve todos os documentos solicitados no dia da perícia.
  • Documentação obrigatória:
    • Documento oficial com foto e CPF
    • Carteira de trabalho e comprovantes de contribuição
    • Atestados, laudos, exames, relatórios e receita médica
    • Declaração da empresa com data do último dia trabalhado (para empregados)
  • Atenção à documentação médica:
    • Quanto mais detalhada, maiores são as chances de aprovação.
    • Se possível, inclua relatório do psiquiatra/psicólogo com histórico do tratamento.
    • Em alguns casos, é recomendável que o profissional acompanhe o segurado na perícia.

  • ⚠️ Importante!

    • Ter diagnóstico de depressão não garante o benefício automaticamente.
    • A perícia do INSS é decisiva. Ela avaliará a gravidade do quadro, a capacidade funcional e os impactos no trabalho.
    • A maioria dos indeferimentos ocorre por falta de documentação adequada ou ausência de comprovação da incapacidade para o trabalho.

    🧠 Sobre a depressão

    A depressão é considerada uma das doenças mais incapacitantes do século XXI. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem com a condição. No Brasil, a Associação Brasileira de Psiquiatria aponta que, em breve, a depressão será a principal causa de afastamentos do trabalho.

    Fatores como ambiente tóxico de trabalho, assédio moral, metas abusivas e jornadas exaustivas estão entre os maiores gatilhos para o adoecimento mental.


    ✅ Conclusão

    Se você está enfrentando a depressão e não consegue mais exercer sua atividade profissional, procure ajuda médica e organize sua documentação. O INSS pode garantir um amparo financeiro nesse momento difícil, desde que a incapacidade para o trabalho seja devidamente comprovada.

    Clayton Matos

    Diretor de Redação

    Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

    Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.