ANÁLISE

Gerson Nogueira projeta Remo contra o Amazonas: 'Para brigar pela liderança'

Com 9 pontos, o Remo está a dois pontos apenas do líder Avaí e sonha com a chegada à liderança da Série B.

Com 9 pontos, o Remo está a dois pontos apenas do líder Avaí e sonha com a chegada à liderança da Série B
Com 9 pontos, o Remo está a dois pontos apenas do líder Avaí e sonha com a chegada à liderança da Série B

Com 9 pontos, o Remo está a dois pontos apenas do líder Avaí e sonha com a chegada à liderança da Série B, dependendo para isso de uma vitória sobre o Amazonas neste sábado (16h), no Mangueirão, e da combinação de outros resultados na rodada.

É uma perspectiva que o Remo não esperava ter de imediato dentro do Brasileiro. Pelas palavras do técnico Daniel Paulista, a ideia era fortalecer o time para ir gradualmente conquistando espaço e entrando na briga direta pelo G4. Os bons resultados mudaram o foco.

O Remo acumula duas vitórias e três empates, e vai defender a invencibilidade diante do Amazonas, hoje, e depois contra o Vila Nova, na 7ª rodada, após a decisão do Campeonato Paraense contra o Paysandu.

Além dos resultados, o time azulino tem mostrado bom desempenho, com um time titular definido desde as primeiras rodadas e cada vez mais entrosado. O sistema é baseado na aproximação entre meio e ataque, com apoio dos laterais Marcelinho e Alan Rodríguez.

Nenhuma novidade tática ou soluções mirabolantes. Apenas muita aplicação tática, marcação forte a partir do campo inimigo e muita velocidade nas ações ofensivas. Acima de tudo, para conseguir sustentar a atual campanha, o Remo tem exibido um bom repertório de jogadas.

Não se limita aos previsíveis cruzamentos na área. Joga também com inversões de posicionamento e arrancadas pela faixa central, com Pedro Rocha (artilheiro da competição), Jaderon, Pavani e Janderson.

A boa performance de alguns jogadores, Pedro Rocha e Janderson, principalmente, contribui para a conquista de resultados que pareciam escapar entre os dedos. Foi assim diante do Botafogo-PB e do Criciúma.

Nas partidas disputadas em casa, contra América-MG e Coritiba, o comportamento da equipe se manteve coerente com as atuações fora de casa. O Remo não abre mão de controlar os passos do adversário, mesmo quando abre mão da posse de bola, como no jogo com o América.

Diante do Amazonas, a equipe titular será recomposta com a entrada de Alan, que cumpriu suspensão pelo terceiro amarelo. As demais posições seguem com os mesmos ocupantes, garantindo a afinação que até o momento fez toda a diferença.

Bola na Torre e o Foco no Futebol Paraense

Sob o comando de Guilherme Guerreiro, o programa começa às 23h, na RBATV, com participações de Valmir Rodrigues e deste escriba de Baião. Em debate, as atuações dos times paraenses nas séries B e D. A edição é de Lourdes Cezar e Lino Machado.

Desafios do Paysandu na Série B

Com quatro baixas – Rossi, Vilela e Quintana –, o PSC enfrenta o Volta Redonda neste sábado (20h30), no estádio Raulino de Oliveira, na luta pela primeira vitória na Série B após um jejum de oito partidas. O incômodo com a campanha ruim é cada vez maior e gerou protestos da torcida antes do embarque para o Rio de Janeiro.

Apesar de entender as dificuldades provocadas pela maratona de jogos e o curto espaço de tempo entre as partidas, o torcedor fica impaciente com a falta de competitividade do time neste início de Série B.

Nem mesmo as enfáticas reclamações quanto a suposto erro de arbitragem no jogo com o Bahia – pênalti validado pelo VAR – servem de consolo, até porque são competições distintas. Além disso, a performance do time segue abaixo do esperado, fato agravado pela má fase de vários titulares.

A ausência de Rossi em quase toda a partida de quarta-feira afetou bastante o rendimento ofensivo, sendo que a escalação precipitada do atacante por apenas 13 minutos pode ter comprometido ainda mais sua lesão.

É provável que Luizinho Lopes repita o ataque que iniciou diante do Bahia, com Borasi, Nicolas e Marlon, mas Delvalle e Benítez têm chances de entrar. A situação mais espinhosa está no meio-campo, onde a falta de um armador causa grande parte dos problemas de criatividade da equipe.

Matheus Vargas deve seguir improvisado por ali e responsável pela distribuição de jogo, ao lado de Dudu Vieira e provavelmente Cavaleri ou Spinoza. O certo é que dificilmente Luizinho repetirá a experiência de colocar Reverson como meia-atacante caindo pelo lado esquerdo.

Reconhecimento da FIFA ao Botafogo

Partiu da Fifa uma justa exaltação ao Botafogo como o clube que mais cedeu jogadores na história da Seleção Brasileira em Copas do Mundo – 47, número superior a qualquer outro clube. Atrás do Fogão, aparecem São Paulo (46), Flamengo (35), Vasco da Gama (35), Fluminense (31), Palmeiras (25), Corinthians (24) e Santos (24).

No Brasil, antes das conquistas de 2024, o Glorioso raramente era destacado em nível compatível com sua galeria incomparável de craques. Cabe dizer que o Botafogo teve jogadores convocados para as 14 primeiras edições da Copa do Mundo, feito que também é recorde.

O clube, que vai disputar o Mundial de Clube nos Estados Unidos, também teve oito jogadores que conquistaram Copas enquanto defendiam suas cores: Nilton Santos, Didi e Garrincha, em 1958; Amarildo e Zagallo juntaram-se a eles em 1962; e Paulo César, Jairzinho e Roberto, em 1970.