
O caso da morte da biomédica Karina Santos, de 25 anos, ganhou nova dimensão com a divulgação de um laudo científico que contradiz suspeitas iniciais. Segundo o documento, assinado por quatro peritos da Polícia Científica, a jovem teria cometido suicídio durante um deslocamento na BR-216, em Ananindeua (PA), em agosto de 2024. Na ocasião, Karina estava no carro do ex-namorado, um policial penal com quem manteve um relacionamento de três anos, encerrado meses antes do incidente. Durante a viagem, um disparo de arma de fogo atingiu a biomédica, que foi levada pelo próprio ex-companheiro ao Hospital Metropolitano, mas não resistiu aos ferimentos.
Investigação e Repercussão do Caso
Inicialmente, as investigações foram conduzidas pela delegacia de feminicídio, já que o homem — que chegou a ser detido — era apontado como responsável pelo tiro. A suspeita de crime violento contra a mulher mobilizou debates sobre violência de gênero e abuso de autoridade, especialmente pela profissão do envolvido. O novo laudo, porém, reforça a tese de suicídio, reacendendo discussões sobre a complexidade de casos que misturam relações pessoais, cargos públicos e a busca por justiça.