ANÁLISE

Remo e Paysandu vivem Série B em extremidades: Quem vai virar o jogo?

Clube do Remo e Paysandu traçam caminhos diferentes nesta Série B do Campeonato Brasileiro, refletindo momentos opostos em campo.

Clube do Remo e Paysandu traçam caminhos diferentes nesta Série B do Campeonato Brasileiro, refletindo momentos opostos em campo
Clube do Remo e Paysandu traçam caminhos diferentes nesta Série B do Campeonato Brasileiro, refletindo momentos opostos em campo. Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará

Clube do Remo e Paysandu traçam caminhos diferentes nesta Série B do Campeonato Brasileiro, refletindo momentos opostos em campo. O Leão Azul tem feito uma campanha sólida até aqui e ocupa a 8ª colocação, consolidando-se na parte de cima da tabela. Embalado por boas atuações, o time azulino terá agora dois compromissos consecutivos em Belém, onde construiu grande parte de seus bons resultados. Caso conquiste duas vitórias contra o Amazonas e Vila Nova, o Mais Querido pode até alcançar a liderança da competição, reforçando sua condição de postulante às primeiras posições.

A equipe comandada por Daniel Paulista demonstra consistência tática, equilíbrio entre os setores e aproveitamento positivo dentro e fora de casa, fatores que mantêm viva a expectativa da torcida por uma campanha de acesso, visto a competitividade alta no gramado. Os próximos desafios no Mangueirão, assim, são tratados como fundamentais para o futuro na temporada, exigindo concentração máxima e manutenção do desempenho que vem sendo apresentado até aqui.

Enquanto o Remo mira o topo, o Papão enfrenta um cenário mais turbulento. O Alviceleste aparece dez posições abaixo do rival, em 18º lugar, e passa por um início de Série B complicado. A irregularidade dos resultados tem cobrado seu preço, e o time agora se vê diante de uma verdadeira decisão: o próximo compromisso é contra o Volta Redonda, adversário direto na luta contra a parte de baixo da tabela, atualmente na rabeta. Um clássico “jogo de seis pontos”, onde o resultado pode marcar o início de uma recuperação ou aprofundar a crise.

O Paysandu precisa enfrentar alguns fantasmas que vêm o acompanhando nas últimas rodadas. O ataque pouco eficiente, a fadiga física provocada pela sequência intensa de jogos e o peso emocional de partidas decisivas são desafios a serem superados. A comissão técnica trabalha para resgatar a confiança do elenco, reorganizar o sistema ofensivo e encontrar alternativas para devolver ao time o equilíbrio necessário.