'A PODEROSA'

Líder em audiência, Rádio Clube chega aos 97 anos

Com quase um século de conquistas e tendo o ouvinte sempre junto, a Rádio Clube investe em inovação sem perder a sua essência

Líder em audiência, Rádio Clube chega aos 97 anos Líder em audiência, Rádio Clube chega aos 97 anos Líder em audiência, Rádio Clube chega aos 97 anos Líder em audiência, Rádio Clube chega aos 97 anos
Como as primeiras do Brasil, a emissora surgiu na forma de uma associação, um clube de amigos empolgados com a novidade.
Como as primeiras do Brasil, a emissora surgiu na forma de uma associação, um clube de amigos empolgados com a novidade.

Há quase um século a Rádio Clube leva entretenimento, informação de qualidade e muito esporte aos ouvintes ao longo da sua programação, e o resultado é que, aos 97 anos, celebrados nesta terça-feira, 22, a rádio é líder absoluta de audiência ao longo da sua trajetória.

“Temos uma audiência média de 82%, é um negócio extraordinário, é preciso destacar que as outras rádios têm apenas 18% de audiência. Temos programas em que são registrados 100% de audiência, ‘Bola Rolando’ por exemplo, e outros programas jornalísticos e esportivos. A nossa programação consiste num tripé: esporte, jornalismo e entretenimento, todos os nossos programas de esportes são líderes de audiência”, disse Nonato Cavalcante, Gerente da Rádio, destacando que os programas jornalísticos também são líderes de audiência.

A Rádio Clube do Pará surgiu cinco anos depois da abertura da primeira rádio brasileira, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1923. A data da transmissão inaugural da Rádio Clube foi 22 de abril de 1928. À frente deste grande empreendimento, estavam os pioneiros Roberto Camelier, Eriberto Pio e Edgar Proença.

Como as primeiras do Brasil, a emissora surgiu na forma de uma associação, um clube de amigos empolgados com a novidade. Os integrantes do clube pagavam mensalidades fixas para manter a Rádio.

“A Rádio Clube foi adquirida pelo Grupo RBA em 1993, um ano depois fui contratado para dirigir o Departamento de Jornalismo e implementar juntamente com alguns outros profissionais de larga experiência uma programação que pudesse cair no gosto do ouvinte. Começamos essa jornada em dezembro de 94, posteriormente tivemos o reforço do Guilherme Guerreiro e sua equipe de esporte. A partir de 1996, com a programação devidamente alicerçadas, jornalismo, entretenimento e esporte, nós começamos a ganhar as pesquisas de audiência. E não perdemos mais”, disse.

“Tanto que estamos há cerca de 30 anos na liderança absoluta em todas as pesquisas de audiências realizadas na Região Metropolitana de Belém. Recentemente migramos para a FM e estamos definitivamente em FM, 106.9, sendo que a nossa programação continua sendo a mesma, onde o ouvinte tem entretenimento, informação a cada instante e tem a cobertura esportiva, diferenciando-se evidentemente das outras emissoras”.

Os primeiros prefixo e slogan foram PRAF – A Voz do Pará. Na primeira metade da década de 30, muda o prefixo e Edgar Proença cunha o slogan pelo qual a rádio ficaria conhecida em toda a Amazônia: “PRC5 – A voz que fala e canta para a planície”. De tão forte e presente na memória do povo, a marca PRC5 foi incorporada à razão social da emissora, depois que ela mudou novamente o prefixo. O nome atual é Rádio Clube do Pará PRC5 Ltda, com o prefixo 690 kHz.

O esporte foi prioridade para a Clube desde o início, por causa da paixão de Edgar Proença pelo futebol. A Clube foi a primeira emissora do Norte a transmitir uma partida de futebol, em 1935, jogo narrado pelo próprio Edgar Proença. No Brasil, a primeira transmissão tinha ocorrido em 1932.

A rádio foi também a primeira emissora do Norte a transmitir uma partida de Copa do Mundo, a final de 1950, no Rio de Janeiro, contra o Uruguai. “Estamos a completar 97 anos, e desses, 31 mais ou menos no Grupo RBA, e são quase 30 anos de sucesso absoluto em todas as pesquisas, um negócio extraordinário, nunca jamais visto em emissora do Brasil. Isso que é o ineditismo, assim por dizer, alcançado pela Rádio Clube ao longo desse tempo todo”, destacou.

TIME

Para o gerente da Rádio, os slogans dos diferentes setores caíram no gosto do povo como: “Aconteceu, liga na Clube” e “Sem Clube, não há futebol”. Sem contar que a rádio tem um time de peso que também dá credibilidade.

Guilherme Guerreiro (Rádio Clube) Foto: Celso Rodrigues/ Diário do Pará.

“A grande maioria dos ídolos do rádio estão na Clube: Cláudio Guimarães, Guilherme Guerreiro, Carlos Castilho, Rui Guimarães, Gerson Nogueira, e outros tantos. O time que provoca, evidentemente, essa credibilidade que a Rádio Clube tem, registra ao longo desse tempo todo”, pontuou Nonato.

Segundo Gleydson Souza, coordenador de Jornalismo da rádio, a Clube vive um momento de renovação e fortalecimento, mantendo o foco na informação de qualidade. “Mantemos nosso compromisso histórico com a credibilidade e a informação de qualidade, mas agora com um olhar ainda mais atento às novas plataformas e formas de consumo. Estamos mais próximos do ouvinte porque ouvimos mais, interagimos mais e levamos o conteúdo até onde ele está, seja no rádio tradicional, nas redes sociais ou nas transmissões ao vivo pela internet. A Clube acompanha o ritmo do tempo sem perder sua essência”, disse.

“A velocidade da informação, a concorrência digital e a responsabilidade em combater a desinformação exigem uma equipe cada vez mais preparada e ágil. Outro ponto é manter a confiança do público, o que só se constrói com ética, apuração rigorosa e independência editorial. Temos enfrentado também o desafio de integrar tecnologia e tradição, manter viva a força do rádio sem abrir mão da inovação”, falou Gleydson.

“Para este ano, estamos ampliando nossa rede de correspondentes pelo interior do Estado, fortalecendo a cobertura local e regional. Também vamos lançar novos quadros jornalísticos interativos e, na verdade já começamos uma reestruturação visual e sonora dos nossos principais programas. O foco é tornar a Clube cada vez mais multiplataforma, próxima da comunidade e, claro, sempre à frente na informação”.