A edição 2025 da Série D do Campeonato Brasileiro começa neste sábado (19), com destaque para os paraenses Tuna Luso e Águia de Marabá. No entanto, fora das quatro linhas, a competição enfrenta uma crise envolvendo os direitos de transmissão.
Sem um acordo oficial firmado, alguns clubes passaram a negociar diretamente com o canal GOAT para exibir seus jogos. A iniciativa, porém, foi barrada pela CBF, que ameaçou cortar o repasse financeiro e o apoio logístico das equipes envolvidas. As informações são do Lance!.
💰 O que está em jogo?
Os clubes da Série D recebem cerca de R$ 458 mil da CBF, além de suporte com arbitragem, transporte, hospedagem e alimentação — auxílios essenciais para a maioria das equipes, que possuem estrutura modesta e dependem desses recursos para participar da competição.
⚠️ Negociações diretas esbarram na CBF
Sem um contrato de transmissão definido após o Arbitral da competição, clubes como Treze, Sousa e Santa Cruz fecharam acordos por conta própria com o canal GOAT, que chegou a anunciar transmissões de partidas do Grupo 3. Outros times, como Portuguesa e Central, também estavam em tratativas.
Na última quarta-feira (17), a CBF enviou um ofício assinado pelo diretor jurídico André Mattos, alertando que os direitos de transmissão são exclusivos e que acordos paralelos podem gerar risco jurídico. A entidade reforçou que segue em negociações com empresas para viabilizar uma transmissão nacional oficial.
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A mensagem foi direta: clubes que desrespeitarem a regra poderão perder todos os benefícios oferecidos pela CBF, incluindo cotas financeiras, logística e arbitragem.
📺 Transmissão alternativa
Por enquanto, a única forma autorizada de transmitir os jogos é por meio dos canais oficiais dos próprios clubes, como no caso do Sousa, que já anunciou a transmissão de suas partidas em casa pela TV Dino, repetindo o que fez em 2024.
👀 E agora?
Com a estreia da Série D se aproximando e sem uma definição oficial de transmissão nacional, a competição pode começar “às cegas”, com a maioria das partidas fora da TV tradicional ou dos streamings de alcance amplo.
A expectativa é que a CBF anuncie, nos próximos dias, um acordo mais amplo de exibição. Caso contrário, a visibilidade da Série D dependerá exclusivamente das iniciativas individuais dos clubes.
Enquanto isso, os torcedores interessados em acompanhar seus times precisarão ficar atentos às redes sociais oficiais dos clubes para saber onde e como assistir às partidas.
Diretor de Redação
Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.
