Na madrugada desta sexta-feira (18), membros da comissão técnica e jogadores do Paysandu foram abordados por torcedores no aeroporto de Curitiba, antes do embarque para Ponta Grossa, onde o time enfrenta o Operário-PR, neste sábado (19), pela 4ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Sem conquistar nenhum ponto nos três primeiros jogos da competição, o time bicolor ocupa as últimas posições na tabela, e o clima de crise já ronda a Curuzu.
Inicialmente, os torcedores buscavam explicações sobre a ausência de torcida visitante no jogo contra o Operário-PR. No entanto, o tom da conversa rapidamente subiu, dando lugar a protestos incisivos contra o desempenho da equipe, a montagem do elenco e a gestão do presidente Roger Aguilera.
“A gente quer respeito e raça dos jogadores. Todo ano começa do mesmo jeito: nosso rival na frente e a gente brigando pra não cair”, reclamou um torcedor, em vídeo que circula nas redes sociais.
O técnico Luizinho Lopes foi um dos que conversaram com o grupo e ouviu diretamente as críticas. As falas também atingiram o presidente do clube:
“Agora chega esse presidente aí, faz um monte de besteira, afundou a empresa do pai dele e agora quer afundar o Paysandu”, disse outro torcedor, alertando que a pressão pode aumentar nas próximas semanas.
Apesar do clima de tensão, não houve registros de agressões físicas. O episódio escancara o momento delicado vivido pelo Paysandu na competição e o crescente descontentamento da torcida.